Bruno de Carvalho arrasa TVI24. "Forma de jornalismo rasca e nojenta"; Francisco J. Marques defende-se das acusações do diretor de comunicação do Benfica

Luís Bernardo, diretor de comunicação do Benfica, acusou esta sexta-feira Francisco J. Marques, diretor de informação e comunicação do FC Porto, de já ter um contrato de trabalho com os dragões quando ainda desempenhava as funções de editor na agência Lusa. "Não sei se é verdade ou é falso", ressalvou o dirigente encarnado, em declarações à BTV.

Contactado pelo jornal O Jogo, Francisco J. Marques reagiu às declarações de Luís Bernardo, defendendo-se das acusações:

"É mentira e até me surpreende que um profissional de comunicação experiente e tão bem pago embarque numa falsidade destas", afirmou, taxativo, Francisco J. Marques.

Bruno de Carvalho nega comissões e processa TVI24. O diretor de Comunicação do Sporting, Nuno Saraiva, publicou, no Facebook, um texto escrito por Bruno de Carvalho, no qual o líder dos leões nega ter recebido qualquer comissão por parte da SAD do Sporting e avança para os tribunais contra quem divulgou a notícia.

"É esta forma de jornalismo rasca e nojenta que me fere a alma enquanto cidadão português. O jornalismo é um acto que tem de ser levado com seriedade e profissionalismo. Quando não é assim feito, é toda uma classe que sofre na sua credibilidade e dignidade. Vários têm sido os exemplos. Agora vem a TVI24 fazer uma peça onde diz que eu sou suspeito de beneficiar de comissões pagas pela Sporting SAD", começa por escrever Bruno de Carvalho, transcrito por Nuno Saraiva.

"Com total despudor e desrespeito, volta-se a colocar o meu nome na praça pública cometendo o crime de difamação e injúria causando avultados prejuízos a mim, ao Clube e à SAD. Isto não é jornalismo, isto é lixo criminoso, e não pode passar impune. A tentativa desesperada de tentar criar factos que "apaguem" os eventuais crimes de outros não vai ser deixada em claro", acrescenta o presidente do Sporting, anunciando o que se segue.

"Vão dar entrada para a semana uma participação à ERC e processos crime contra o jornalista que fez a peça, o director de informação, a TVI e a entidade detentora da TVI", garante.