"O Sporting precisa de outro timoneiro"; Os milhões rejeitados pelos leões...por um reforço que não se estreou; Sporting sem problemas pelo 'resgate' de Geraldes e Gauld; A possível saída de Guedes

A SAD liderada por Bruno de Carvalho recusou uma oferta formal dos egípcios do Al-Ahly pelo extremo internacional angolano Ary Papel. Segundo O Jogo, a proposta possibilitava um encaixe de dois milhões de euros à sociedade verde e branca, que ficaria ainda com 30% de uma futura transferência. Porém, o dirigente máximo dos leões foi taxativo na recusa, por entender que o atleta de 22 anos contratado recentemente ao 1.º de Agosto poderá valer muito mais num futuro próximo.

Essa convicção esteve igualmente por detrás de outra recusa que foi dada ao pedido de cedência por parte do Nacional da Madeira. Segundo O Jogo Ary Papel, à semelhança de Gelson Dala – goleador do último campeonato angolano, no qual apontou 23 golos –, de 20 anos, tem vindo a treinar-se com a equipa secundária, orientada por João de Deus, mas a ideia dos responsáveis leoninos passa por colocar os atletas em causa num patamar superior. Por enquanto, atravessando uma fase de integração num clube europeu, os dois jogadores têm vindo a evoluir com João de Deus, antes de serem observados por Jorge Jesus, procedimento esse que deverá acontecer em breve, quando a densidade competitiva diminuir.
Certo é que enquanto tal não acontecer, Ary Papel e Gelson Dala devem ser utilizados na equipa secundária, assim que os aspectos burocráticos fiquem concluídos. É que, até ao momento, a federação angolana ainda não libertou toda a documentação necessária à inscrição dos atletas, algo que poderá acontecer no decurso da presente semana, isto com o intuito de ambos defrontarem o Portimonense na II Liga, no próximo domingo, dia 15.

Descansados. Na sequência do caso instalado após o resgate de André Geraldes e Ryan Gauld ao Vitória de Setúbal, o Sporting garante que quando emprestou os dois jogadores aos sadinos previu, no acordo de cedência, que os mesmos pudessem regressar a Alvalade durante o mês de janeiro.
Fonte leonina garantiu ao jornal A Bola que o acordo de cedência está depositado na Liga, aguardando neste momento que cumpram o que está acordado e revoguem os contratos de empréstimo dos dois jogadores ao Vitória.
Rúben Semedo e João Palhinha são os exemplos mais recentes de jogadores emprestados que regressaram antecipadamente ao clube.

Na opinião de Rui Barreiro, os dirigentes do Sporting deviam concentrar-se em melhorar questões internas do clube e perder menos tempo a responsabilizar as arbitragens por alguns resultados menos conseguidos.
«A clubite acaba sempre por desculpar o avançado que atira ao lado ou do guarda-redes que falha e sofre o golo. Sem prejuízo de haver alguns jogos em que possa ter razões de queixa da arbitragem, o que tem afetado o Sporting tem mais a ver com a preparação errada da época, de aquisições pouco ponderadas e pouco conseguidas, e também algumas dispensas que não foram as melhores. Julgo que se utiliza as arbitragens para esconder erros, o que não facilita a correção desses mesmos erros. Era importante olhar mais para dentro e falar menos das arbitragens», disse o conselheiro leonino à Renascença.
Assegurando que não entrará na corrida às eleições marcadas para 4 de março, Rui Barreiro admitiu, porém, apoiar um dos candidatos mas não Bruno de Carvalho: «A minha crítica nos últimos tempos tem sido evidente e seria completamente impossível que isso viesse a acontecer. O Sporting precisa de outro timoneiro e essa questão está posta de parte.»

Rogério Guedes esclareceu que o filho, Gonçalo, não se deixa inebriar pelo interesse de clubes de renome no seu concurso e fez saber que a saída do Benfica não é, por ora, uma prioridade para o número 20 das águias.
«Tudo a seu tempo. Confio plenamente na Direção do Benfica. Quando chegar a altura certa, ele sairá. Mas não é algo que esteja no horizonte dele neste momento. Se tiver de acontecer, que seja melhor para ele e para o clube. Fez 20 anos há pouco tempo, tem muito para aprender e acredito que os responsáveis estão atentos à situação dele», afirmou o pai de Gonçalo Guedes, em declarações à TSF.
«Deve continuar a trabalhar e pensar no dia a dia para chegar o mais longe possível. Não deve ser estrela antes de o ser. Tem de continuar a ser humilde e trabalhador e depois se verá o que acontece no futuro», concluiu.