Juan Baldovino, advogado do sindicato dos futebolistas do Peru, assumiu, em entrevista ao jornal ‘El Comercio’, que, caso atuasse no seu país e fosse afastado da equipa principal, Carrillo poderia rescindir o contrato que o liga ao Sporting, recorrendo a uma figura jurídica, o "assédio", prevista nos regulamentos federativos daquele país, mas que não se aplica ao futebol português.
"Se isto tivesse sucedido no Peru, seria um ato de assédio, porque a lei do futebolista no Peru estabelece que um jogador só pode ser separado do plantel profissional por causas de saúde (lesões)", esclarece, admitindo até o recurso para a FIFA.
Sim, mas isso acontece apenas em países civilizados como o Perú. Em Portugal, um país do 3º mundo, isso é impossível.
ResponderEliminarPor cá chama-se COACÇÃO psicológica, curiosamente, exercida por dois dos protagonistas, de uma situação muito idêntica. E, por isso, sem qualquer 'pingo de moral', para a 'persuasão' tentada, seja em almoço bem publicitado ou de papel em branco, que o rapaz já mostrou rasgar com muita facilidade, na mão.
ResponderEliminarestão a falar também do rolando e do ruben amorim?
ResponderEliminarMas em Portugal também é totalmente proibido um jogador se comprometer com outro clube caso ainda não esteja nos últimos 6meses de contrato.
ResponderEliminarPelo que se alguém anda a infringir a lei não é o Sporting mas o suposto clube com quem já tem um pré acordo assinado. Que caso seja provado esse dito clube tem de pagar a cláusula de rescisão ao clube detentor do passe. Cada país suas regras e no Peru que se preocupem com a mandioca em Vê de se preocuparem tanto com o Carrillo.
Em Portugal, também é proibido.
ResponderEliminarNenhum trabalhador - repito, nenhum trabalhador, seja ele qual for - pode ser afastado das suas funções habituais.
O problema é que, no que diz respeito ao futebol, o afastamento de um jogador é impossível de provar por uma razão muito simples: em última análise, é o treinador que escolhe, em função dos treinos e das qualidades do jogadores, se eles devem jogar ou não.
Quer isto dizer que há uma fronteira muito ténue entre um caso como o do Carrillo e, por exemplo, o caso do André Martins (que também foi titular durante muito tempo e agora passa vários jogos na bancada).
Ou seja, na prática, é impossível distinguir os afastamentos determinados por opção do treinador dos afastamentos determinados por ordem administrativa. Todos estarão de acordo que o André Martins por ter sido afastado da equipa principal (ainda por cima no último ano de contrato) não terá direito a rescindir. Juridicamente, o caso do Carrillo pode enquadrar-se na mesma situação.
Mas isto só se o Carrillo se mantiver no plantel principal (ainda que a treinar para aquecer a bancada ao domingo). Se for colocado a treinar sozinho, então já terá motivos para rescindir.