As relações entre o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, André Carrillo e o agente Elio Casareto estão cada vez mais tensas, tendo as partes trocado acusações de forma indireta, sem que, cara a cara, tenham voltado a negociar um acordo para a renovação do extremo. A reunião pretendida pelos leões não chegou sequer a ter lugar. Aliás, esse cenário está longe de ser concretizado e, salvo qualquer evolução nas horas que antecedem o jogo de amanhã frente ao Nacional da Madeira, Carrillo vai continuar afastado da equipa e não será opção para o treinador Jorge Jesus.
Segundo o jornal O Jogo apurou, elementos da SAD procuraram entrar em contacto com Elio Casareto, de modo a tentar agendar uma nova reunião, mas sem sucesso. Bruno de Carvalho ainda não deu por encerrado o processo, no entanto a forma como decorreu a reunião na madrugada da passada segunda-feira – jogador e agente sentiram-se pressionados para assinar e a SAD, por sua vez, entendeu que o seu esforço por um acordo, satisfazendo as pretensões do dianteiro, não foi atendido – extremou posições e, mais do que isso, contribuiu para que os adeptos manifestassem algum desagrado para com o jogador, como se viu junto das claques leoninas no duelo com os moscovitas. Este, anteontem e ontem, treinou-se às ordens de Jorge Jesus, mantendo a tranquilidade possível perante a pressão sentida.
Resposta peruana. Ontem, Bruno de Carvalho, em mensagem na sua página pessoal do Facebook, atirou-se ao jornal “Ovación”, do Peru, que tinha sublinhado que a renovação de Carrillo nunca foi prioridade para o líder leonino, que, no início de 2014/15, queria ceder o Culebra “Nunca gostei de recados encomendados na comunicação social. Desta vez, via sites peruanos. (...) No dia certo, na hora certa e no momento exato, os sportinguistas saberão/ entenderão os factos”, escreveu, associando as críticas de que foi alvo ao atleta e a Casareto. O periódico rebateu a mensagem do dirigente e lembrou: “Se o presidente ficou chateado por se dizer que os jogadores não gostam dele, deveria perguntar isso aos que tiveram de enfrentar os seus métodos de hostilização, como Rojo, Jefferson, Viola e Labyad, entre outros”, atirou, apelidando Carrillo de “o nosso compatriota”.
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