Jackson tramou o FC Porto no negócio Carrillo

O Mónaco aproveitou o impasse criado em torno da venda de Jackson – que finalmente aceitou o Atlético de Madrid, faltando apenas oficializar o negócio – para se antecipar ao FC Porto e contratar Guido Carrillo ao Estudiantes, por nove milhões de euros. Tudo aconteceu muito rápido, o que terá apanhado o FC Porto de surpresa, uma vez que tinha o negócio bem encaminhado depois da viagem de Antero Henrique à Argentina. Os dragões reuniram-se com o pai e com o representante do goleador para se informarem das condições necessárias para contratar aquele que seria o substituto de Jackson.

Da parte do clube argentino foi fixado um valor para o negócio: dez milhões de dólares, cerca de nove milhões de euros. O que faltou então para que Carrillo viajasse para Portugal? Na prática, o envio de um documento oficial com uma proposta pelo avançado. 

“O FC Porto disse-nos que enviaria uma oferta quando resolvesse a venda do Jackson Martínez. O Mónaco apresentou uma proposta, o jogador aceitou e nós também. Por isso, fechámos a operação”, explicou ao jornal O Jogo Agustín Alayes, secretário técnico do Estudiantes, quando questionado sobre a razão que levou o clube a vender o goleador ao Mónaco e não ao FC Porto. 

Assim a indecisão de Jackson Martinez em relação ao seu futuro tramou o FC Porto no negócio do seu sucessor.