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| Imagem jornal Record |
As exigências de última hora de Carlos Pereira em relação ao negócio de Danilo para o Sporting condicionaram a mudança do médio do Marítimo para o Sporting, escreve o Record. O emblema leonino já tinha chegado a acordo com o Marítimo e com o jogador no sentido de selarem a mudança do internacional português para Alvalade. Ora, no contrato celebrado entre o Marítimo e o jogador, em 2013 [ver documento anexo] ficou acordado entre o emblema insular e os representantes legais do médio que, em caso de transferência de Danilo para outro clube, os madeirenses se comprometiam a pagar à empresa que representa o jogador, Onkant AB, 30 por cento de uma compensação financeira. Ora, foi precisamente aqui que surgiu o obstáculo que está a inviabilizar a mudança do jogador para Alvalade, o qual está agora muito próximo do FC Porto. Os leões acordaram com o Marítimo a contratação de Danilo por uma verba a rondar os 4 milhões de euros, o que deixaria o clube dirigido por Carlos Pereira obrigado a pagar 1,2 milhões aos empresários do jogador, correspondentes aos tais 30 por cento da operação financeira. Contudo, segundo o jornal Record apurou, o presidente do Marítimo só estava disposto a dar 500 mil euros aos representantes de Danilo, sugerindo que os leões pagassem o restante valor.
Uma exigência que o emblema liderado por Bruno de Carvalho não aceitou, uma vez que entende ter negociado os termos do processo com o Marítimo, e depois do acordo entre as partes cabia ao clube madeirense liquidar os tais 30 por cento do encaixe financeiro com a Onkant AB.
Entra o FC Porto. Neste processo surge o FC Porto, que poderá estar disposto a liquidar a tal percentagem diretamente com os empresários de Danilo.
Apesar de o Sporting ter chegado a acordo com o Marítimo há três semanas e com o jogador no início da semana passada, os dragões estiveram sempre atentos ao processo e assim que surgiu o impasse no negócio conduzido por Carlos Pereira e Bruno de Carvalho, os azuis e brancos tomaram uma posição mais firme.
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