O Sporting fundamentou justa causa para despedir Marco Silva num documento (nota de culpa) com mais de 400 páginas, em que enumerou situações que levaram à quebra de confiança no treinador. Entre elas o facto de o técnico ter faltado a uma reunião nesta semana, ou a indumentária usada (fato de treino em vez de fato oficial) por Marco Silva num jogo da Taça.
O especialista em direito desportivo João Diogo Manteigas esclareceu em declarações ao DN que o CCT (contrato coletivo de trabalho) elaborado entre os clubes e a Liga estipula um prazo para a instauração de processos.
“O Sporting só pode usar acontecimentos ocorridos até 60 dias, a partir do momento em que tem conhecimento deles para instaurar um processo. A ser verdade o que se publicou, a maior parte dos casos com justa causa invocados já prescreveram”, explicou.
O que significa que a SAD leonina pode abrir um processo com base na alegada falta à reunião marcada, mas não pelo não uso de fato no jogo com o Vizela, por exemplo.
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