01 maio 2015

Vieira corta 1M€ no teto salarial

A trajetória descendente não é de hoje, mas Luís Filipe Vieira torna-a agora bem mais assertiva – segundo apurou o jornal O Jogo, o presidente do Benfica redefiniu o teto salarial do plantel profissional de futebol para a casa de um milhão de euros líquidos/ano já na próxima temporada – é uma das medidas-chave da reforma financeira que pretende implementar –, o que, na prática, significa uma queda para metade nos números até há bem pouco tempo praticados. 
Vieira já por diversas vezes fez saber que a SAD não vive à margem da crise e que esta obriga a ajustes de tesouraria e na massa salarial, sendo que, a partir da campanha 2015/16, o referido limite máximo pode obrigar a maior “imaginação”. 
Vieira está aberto a trocar, por exemplo, o que poderia ser um vencimento fixo e obrigatório por prémios em função do rendimento, que não só deixam de ser “obrigatórios” como são taxados de forma mais suave.
Segundo o diário, esta medida já é levada em conta nesta fase de movimentações no mercado em busca de reforços. Até agora foram garantidos Marçal (fim de contrato com o Nacional) e Hassan (Rio Ave), mas também o guardião Ederson (Rio Ave) se prepara para entrar na Luz. Qualquer um deles vai auferir vencimentos enquadrados na reforma, mas Vieira também já prevê eventuais cenários de renovação. Ou seja, a maioria das caras novas terá de estar num patamar que permita posterior melhoria, ficando, ainda assim, dentro do novo limite. Existem, porém, exceções à regra e o presidente está consciente de que, num ou noutro caso pontual, terá mesmo de abrir um pouco mais os cordões à bolsa, sob pena de deixar escapar um ativo de indiscutível qualidade.
No atual plantel do Benfica, há ainda vários jogadores com ordenados acima do novo limite de um milhão de euros líquidos/ano estabelecido por Luís Filipe Vieira. Luisão é o mais bem pago e leva cerca de 1,5 milhões de euros anuais para casa. Surgem depois casos como os de Salvio ou Gaitán, que também ganham mais do que o referido limite, mas qualquer um deles poderá muito em breve saltar da folha de despesas, comuma possível transferência.
Apesar de ter cortado o seu vencimento em cerca de dois milhões de euros, Júlio César está hoje na casa dos 1,2 milhões líquidos/ano, aos quais acrescenta prémios de acordo com a sua performance. No cenário da renovação tão desejada por ambas as partes, os salários terão de ser revistos por baixo, sendo aberta a possibilidade de estender o contrato por mais tempo (dois anos, em vez de um). Em cenário de impasse está Maxi Pereira, mas também já a par do necessário ajuste – foi, aliás, nesses termos que alinhavou a renovação como presidente –,à semelhança do que acontece com Jonas, atualmente perto do limite. Para renovar, o avançado terá de encurtar um pouco o salário, podendo incluir mais variantes de rendimento.

1 comentário:

  1. Conversa da treta. O Jogo tem de noticiar mentiras para vender porque as tiragens já se aproximam dos 15.000.

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