17 janeiro 2015

José Eduardo está na mira dos sócios do Sporting. Trabalho negativo da formação também pode ser assunto



Hoje é dia de assembleia geral (AG) do Sporting, reunião magna a ter início pelas 15h00, no Pavilhão Multidesportivo de Alvalade, prevendo-se que a mais intensa discussão surja à margem dos pontos constantes na ordem de trabalho. 
O jornal O Jogo escreve que um grupo de sócios irá apresentar um pedido ao Conselho Fiscal e Disciplinar no sentido de este órgão instaurar um processo contra o associado, empresário e ex-jogador dos leões José Eduardo, na sequência das críticas feitas por este ao treinador Marco Silva. As diferentes correntes de pensamento esperam que a questão seja levantada. No entanto, há quem queira mais do que uma situação clarificada.

Ao diário o antigo atleta dos leões e símbolo do ecletismo nacional António Bessone Basto reclamou: “Que não venha aí um vento norte apagar as nuvens. Gostava de saber o que se vai decidir depois do que José Eduardo fez. Marco Silva tem sido um senhor e não merecia isto. Que se explique também o que se passa na formação. Avisei que Virgílio Lopes era um elefante numa loja de loiça à frente do nosso futebol jovem e muitos sportinguistas ficaram chateados comigo. Agora, a loiça já está partida e o elefante continua lá. A Academia está feita em cacos. Falo como um homem livre, que andou 35 anos a dar títulos ao clube. No Sporting não é preciso ser-se amigo do presidente, que o é de todos os sportinguistas e não dos seus sportinguistas. Isto não é o Benfica nem o FC Porto.
Por sua vez, Daniel Sampaio, psiquiatra de renome que chegou a liderar a Mesa da AG verde e branca, desdramatizou a questão em torno de José Eduardo e não antevê perturbações à liderança de Bruno de Carvalho. “É natural que algumas intervenções sejam feitas sobre o assunto relativo a José Eduardo, mas a questão foi empolada e não faz sentido recuperá-la. O momento é de união, a equipa está a ganhar e os sócios devem falar do rumo a seguir. É uma AG muito importante. Recordo que, há dois anos, os sócios queriam uma AG e a direção anterior não queria. Foi um grande progresso e penso que o balanço a efetuar não terá consequências em termos de Direção”, perspetivou.

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