Rui Patrício contra a história: no Dragão só sabe...perder. Na Luz era igual

Rui Patrício está na sua oitava temporada como titular da baliza do Sporting, acumula o mesmo estatuto na Seleção Nacional, somou distinções e construiu uma carreira que, apesar de ter apenas 26 anos, é já ilustre, mas partiu para esta campanha com uma espinha atravessada na garganta: em casa dos outros grandes, Benfica e FC Porto, só sabia perder. Agora, porém, o capitão do Sporting luta contra a história e pode matar tão desagradável “borrego” na visita de sábado ao Dragão, onde se decide a continuidade na Taça de Portugal: é que, para o campeonato, já visitou a Luz colecionando um inédito empate e seguir em frente na segunda prova nacional, cuja conquista é um dos objetivos assumidos pelo emblema verde e branco, representaria o fim do “trauma” FC Porto. Entre tantos números que favorecem um guarda-redes que tão jovem assumiu a responsabilidade de defender a baliza de um grande, os que se referem aos dérbis e clássicos disputados na condição de visitante são bem menos agradáveis e compatíveis com a ambição do Sporting: em nove visitas ao Estádio da Luz, Patrício somou oito derrotas e o já referido empate, alcançado na presente época, enquanto, no Dragão, em seis partidas, todas elas terminaram com derrota. Refira-se, também, que o camisola 1 tem mais golos sofridos na Luz, onde jogou mais três partidas, mas a média é pior no terreno do FC Porto: 16 golos em seis partidas, ou seja, uma média de 2,7 golos encaixados por cada jogo, enquanto na Luz já consentiu 18 jogos em nove encontros, mas a uma média de apenas dois golos por jogo.