Dirigentes do Sporting ficam com os... adeptos

Serão poucos os elementos dos órgãos sociais do Sporting que vão marcar presença no Estádio do Dragão, esta tarde, no encontro referente à III eliminatória da Taça de Portugal, e os que confirmaram a sua presença, segundo o jornal O Jogo, não vão ocupar lugares na tribuna presidencial do recinto nem no camarote, com lugar para 12 pessoas, disponibilizado pelos responsáveis do FC Porto. Oficialmente, excetuando os dirigentes que vão acompanhar a equipa de perto, casos do presidente Bruno de Carvalho e do diretor para o futebol profissional Augusto Inácio, nenhum dirigente estará no recinto dos dragões.

Porém, elementos da Direção vão estar na bancada, diluídos entre os cerca de quatro mil adeptos leoninos. Serão os casos da grande maioria dos vogais do elenco liderado por Bruno de Carvalho, como Luís Roque, vogal para a área financeira, Bruno Mascarenhas, vogal para a expansão e núcleos, Rui Caeiro, vogal para as modalidades, e Alexandre Godinho, vogal para o património.

A inexistência de relações entre os dois clubes – ainda que institucionalmente exista sempre alguma comunicação entre quadros dos dois lados –, motivada, sobretudo, pelas polémicas em torno das palavras dos dois presidentes ao longo do último ano e meio – além do contencioso da transferência de João Moutinho para os franceses do Mónaco –, reflete-se na forma como as partes abordam as receções ao rival quando se encontram. De acordo com informações recolhidas pelo diário, os dois clubes acordaram no início de época, para evitar alguns problemas verificados na estação anterior, a cedência de um camarote para os dirigentes, a definição de preço dos bilhetes para os encontros da Liga, concretamente na ordem dos 25 euros, bem como o número a vender a elementos das claques, no caso 2500 ingressos. Dado que o desafio desta tarde é para uma competição distinta, os preços e o número de bilhetes cedidos ao Sporting são diferentes e os moldes do acordo feito não se aplicam.