Fundo exige receber 10M€ na tranferência de Marcos Rojo

Marcos Rojo recebeu recentemente abordagens de clubes ingleses e italianos que devem voltar a repetir-se no final da temporada, mas tirar o internacional argentino de Alvalade não será fácil, tendo em conta a exigência do fundo Doyen Sports, detentor de 75% do seu passe, por essa mesma parcela: pelo menos 10 milhões de euros, avança o jornal O Jogo.

Southampton, Roma, Milão e Nápoles sondaram o Sporting e o jogador, mas não se chegou a qualquer acordo. Para vender 75% do passe de Rojo por 10 milhões, a totalidade do passe valeria pouco mais de 13 milhões. Tendo os leões uma percentagem tão baixa dos direitos de Rojo, futuras negociações para a saída do defesa não se vislumbram fáceis, à semelhança do que já se verificou com André Carrillo em janeiro: o Rennes não conseguiu corresponder à exigência leonina de 4,5 milhões de euros por 30% do passe, pois para ficarem com a totalidade dos direitos sobre o peruano os franceses teriam de desembolsar... quinze milhões.

O Sporting só equaciona vender o Marcos Rojo depois do Mundial, considerado fator de valorização, mas antes a intenção era adquirir mais 25% do passe para que o encaixe desse sentido à venda. Contratualmente estava estipulado que o Sporting deveria ter comprado os referidos 25%, por um milhão de euros, em outubro, mas a falta de liquidez financeira impediu a execução da operação.

De acordo com as informações divulgadas pelo Sporting na altura da contratação de Marcos Rojo ao Spartak de Moscovo, em 2012, batendo a concorrência do Benfica, os leões pagaram um milhão de euros e o fundo do Grupo Doyen comparticipou com os restantes três milhões que perfizeram o valor anunciado de quatro milhões. Em duas épocas como leão e após o Mundial’2014, a cotação de mercado de Rojo, segundo o Grupo Doyen, triplica.