Helton até foi dos poucos que ficaram no final para aplaudir e agradecer o apoio dos que o manifestaram. Aliás, e porque é justo acrescentá-lo, é (quase) sempre assim. Mas, já na zona mista, questionou a utilidade dos que pagam bilhete para assobiar e prejudicar a equipa.Vitor Baia não defende as palavras do seu ex-colega lembrando a importância dos adeptos, mas também não concorda com o acumular de culpas só a Paulo Fonseca.
“Hostilizar alguns adeptos não tem razão de ser. Só aceitando que a crítica interna se manifeste é que conseguimos os títulos e o prestígio que hoje temos”, disse Vítor Baía ao jornal O Jogo.
“Quando se está dentro da cultura FC Porto, a máxima aceite por todos é a de que o adepto tem sempre razão – mesmo quando não tem. Os jogadores têm de dar satisfações aos adeptos. É isso que faz com que, no FC Porto, só se admita ganhar, ganhar ou ganhar. Ali não se pode ganhar a Liga dos Campeões numa época e na seguinte não ganhar nada”, aponta Baía, também ele insatisfeito com o rendimento atual.
“Não estamos ao nível a que nos habituámos. Não quero andar a distribuir responsabilidades, mas acho injusto que se aponte o dedo só ao treinador. Este FC Porto não é condizente com a nossa história”, atira.
ó vitinho, vê lá o que é que dizes... e entao este porto não é condizente com a vossa história? mas qual delas, a real (até 1984) ou a forjada (pelos pantomineiros)?
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