27 janeiro 2014

"Não consta nos relatórios de que tivesse havido uma chamada de atenção da equipa de arbitragem ao FC Porto"

O jurista Pedro Miguel Branco considera que será difícil provar que o FC Porto agiu com dolo ao, alegadamente, ter "forçado" o arranque do encontro com o Marítimo, para a Taça da Liga, com um atraso de quase três minutos.
Ora, para Pedro Miguel Branco, provar que houve premeditação do emblema nortenho é um cenário de difícil concretização. "Não basta a referência no relatório dos delegados e da equipa de arbitragem que o FC Porto se atrasou ou foi a equipa culpada no atraso do início do jogo. Tem que se comprovar que houve uma intenção em que existisse esse atraso", começou por dizer o jurista e especialista em Direito Desportivo, à RR.
Neste sentido e na opinião de Pedro Miguel Branco, o processo deverá culminar com uma simples multa aos tricampeões nacionais.
"Até pelas informações que me foram dadas oficiosamente não consta nada nos relatórios de que tivesse havido uma chamada de atenção da equipa de arbitragem ao FC Porto. Ao que tudo indica, foi um atraso normal. Se se provar que o atraso foi culpa do FC Porto, será aplicada uma multa pela Liga. Mas não me parece que se consiga provar que o FC Porto tenha actuado em prejuízo do Sporting", conclui.

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