Pinto da Costa tratou da transferência de Atsu para o Chelsea, evitando assim que o jogador ficasse sem jogar durante uma época. O ganês não esquece a acção do presidente e agradece.
“Tive muita sorte por aparecer Pinto da Costa. Aliás, o FC Porto tem muita sorte por ter um presidente assim. Foi ele que resolveu e permitiu a minha saída. Agradeço-lhe”, disse ao jornal O Jogo, já instalado em Arnhem, na Holanda, onde vai ficar nos próximos nove meses a jogar pelo Vitesse. O sonho era a Premier League.
“Fica adiado, mas agora já sou jogador de um clube de topo da Premier League. Continua a ser o meu sonho e, com trabalho duro, vou lá chegar”, prometeu.
“Era péssimo ficar um ano sem jogar. Já estava conformado, mas, no fundo, havia sempre esperança até o mercado encerrar”, conta. O clima azedou no final da época passada. “Sou jogador de futebol e olho em frente. Nunca recusei renovar por não ter intenção de o fazer, mas apenas porque lutava por melhores condições. Tudo mudou quando o Liverpool apareceu e fez uma proposta. Foi recusada e disseram que eu não estava à venda. Fiquei entusiasmado com a hipótese e queria ir. Por isso, tive de puxar pelo assunto e pedir para me deixarem ir, porque era em Inglaterra que queria jogar. Eles recusavam e tive de mostrar os meus sentimentos e fazê-los entender que a minha vontade era sair. Não fiz nada por mal. E voltaria a fazer o mesmo. Tinha de mostrar a minha vontade”, recorda, a propósito de uma história que fez correr tinta e terminou com os adeptos portistas desiludidos. “Sei que estão muito zangados comigo, mas não foi minha intenção sair assim. Era o meu sonho e peço desculpa. Eles são fantásticos e merecem tudo de bom”, resumiu.
Atsu confirmou o acordo por cinco anos com o Chelsea e o valor de quatro milhões pagos pela totalidade do seu passe. O FC Porto não fica com direitos sobre uma eventual nova transferência e, aparentemente, nada impede que, no futuro, essa seja para outro clube português.
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