A missão de Bruno de Carvalho, enquanto novo presidente do Sporting, é árdua e a pressão do tempo acresce à dificuldade, mas o recém eleito líder sabe que é urgente encetar uma profunda reorganização da estrutura do clube e da SAD, de acordo com as ideias que promoveu na sua campanha eleitoral: Bruno de Carvalho reuniu-se na quinta-feira com o seu Conselho Diretivo e o rumo está traçado.
Agora, segundo avança o jornal O JOGO este sábado, já a partir de amanhã terá início um profundo processo de avaliação de cada empresa do grupo, de cada departamento e de cada funcionário, de forma a que sejam ponderados os custos e a produtividade, coletiva e individualmente, em cada sector. A vontade de proceder de forma rápida e eficaz, reduzindo drasticamente os custos e procurando maior eficácia, deverá produzir alterações significativas a curto prazo. Em cima da mesa, neste processo liderado pelo próprio presidente e pelo seu vice para a área financeira, Carlos Vieira, estará mesmo a potencial extinção de algumas empresas, o eliminar de departamentos e, claro, a dispensa de funcionários, no âmbito do indispensável emagrecimento da estrutura.
Neste campo, existem duas áreas distintas de atuação: no clube e nas empresas a “razia” pode ser maior, tendo em conta o peso que a nova Direção entende como excessivo de áreas sem grande produção para o sucesso do grupo; enquanto na SAD e no futebol de formação a intervenção promete ser mais cirúrgica, mesmo se algumas saídas serão praticamente inevitáveis – Diogo Matos, que pertencia às listas de José Couceiro nas eleições da passada semana, é caso paradigmático, até pela tensão gerada entre o mentor do projeto de expansão das Academias Sporting e o então candidato Bruno de Carvalho.
Certo é que, mesmo antes da redução dos custos com o plantel, esta reorganização terá de estar concluída.
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