"Já estou habituado a que Luís Duque contrarie o seu presidente" - António Fiúza

António Fiúza não distingue os alvos, atacando cada uma das reacções negativas ao alargamento do campeonato, de 16 para 18 clubes, com a mesma frontalidade. O presidente do Gil Vicente assiste a esse movimento com tom crítico. Começando por Luís Duque.
O administrador da SAD leonina, logo no final da assembleia geral da Liga, disse que a decisão tomada era "uma machadada no futebol português".  Na resposta, Fiúza acusa Duque de desrespeitar o presidente do Sporting. "A semana passada tivemos uma reunião da Comissão da I Liga e o presidente do Sporting foi peremptório ao afirmar que era contra o alargamento, mas que respeitaria a maioria. Coisa que Luís Duque não fez. Mas, do senhor Luís Due já estou habituado a que ele contrarie sempre as decisões do seu presidente. Acho que ele foi um pouco infeliz", observa o dirigente do clube de Barcelos.
Já no que diz respeito a Rui Alves, que quer avançar com a impugnação da assembleia geral, António Fiúza diz que se trata de uma questão de credibilidade: "Já no tempo de Fernando Gomes, como presidente da Liga, ele já queria impugnar todas as assembleias. O problema é que já ninguém lhe dá credibilidade".
O FC Porto, em comunicado, também se insurgiu contra o sistema de despromoções aprovado na Assembleia Geral da Liga, criticando a gestão de Mário Figueiredo, "um presidente errático", segundo os campeões nacionais. Neste caso, António Fiúza explica que se trata de uma intriga. "Eu sou sócio do Porto há 23 anos, mas neste caso estou à vontade, porque toda a gente sabe que o FC Porto foi contra a eleição do Mário Figueiredo. E foi contra, porque ele é genro do presidente do Marítimo e, como se sabe, há um diferendo entre o Porto e o Marítimo. Os clubes médios e pequenos não podem estar sujeitos a estas intrigas", conclui o dirigente.