21 outubro 2011

Benfica quer blindar Gaitán por 50M€; Empresário de Maxi acerta renovação

O Benfica está a ponderar prolongar o contrato de Nico Gaitán com o clube e subir-lhe a cláusula de rescisão para 50 milhões de euros, segundo avança esta sexta-feira o CM. Caso aceite as condições, o argentino irá também ter o salário aumentado em 400 mil euros/ano.
Segundo uma fonte contactada pelo diário, Gaitán aufere uma verba na ordem de 1,1 milhões de euros/ano e, se aceitar renovar, chegará a 1,5 milhões, perto do tecto salarial estipulado pela SAD, 1,8 milhões de euros. Neste momento, apenas Pablo Aimar, Garay e Luisão atingem esse estatuto, seguindo-se Saviola e Javi García, com 1,5.
Com esta iniciativa, o clube da Luz pretende travar o assédio de diversos clubes europeus, como Manchester United, Inter de Milão e Paris Saint-Germain.
De acordo com as fontes contactadas, o maior perigo vem de França, desde que o PSG foi adquirido pela Qatar Sports Investiments (QSI), empresa do multimilionário Nasser Al-Khelaifi, também dono da estação televisiva Al-Jaazira.

Quem deverá também renovar nos próximos dias é o uruguaio, Maxi Pereira. Segundo o jornal O JOGO, Paco Casal, empresário do jogador, chegou à capital portuguesa esta semana e reuniu-se ontem com os dirigentes benfiquistas para acertar detalhes do novo acordo, até 2016, que deverá ser anunciado nas próximas horas. O conhecido empresário sul-americano tinha prometido visitar o Estádio da Luz há algum tempo, mas devido a questões profissionais foi adiando o encontro com os dirigentes portugueses. Paco Casal, recorde-se, detém 30 por cento do passe de Maxi Pereira e foi precisamente essa fatia do bolo que esteve a ser negociada nas últimas horas. Segundo o diário apurou, o Benfica deverá pagar 2,5 milhões de euros ao representante do internacional uruguaio para ficar com a totalidade dos direitos económicos e consumar a renovação do contrato, que poderá levar El Mono a permanecer na Luz até ao fim da carreira, como o próprio já fez saber em círculos mais fechados.

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