Depois de comemorar o título nacional no Estádio da Luz, o FC Porto festejou mais uma vez no recinto dos encarnados após derrotar as águias por 3-1, alcançando deste modo a final da Taça de Portugal, onde já estava o Vitória de Guimarães (eliminou a Académica).
Se a primeira parte foi parca em emoção (dois lances a assinalar, um de Javier Garcia e outra de Falcão, numa defesa milagrosa de Júlio César), a segunda justificou o ingresso para os cerca de 40 mil adeptos.
O FC Porto entrou com mais velocidade. Um livre de Hulk obrigou Júlio César a mostrar qualidade novamente, mas um remate de João Moutinho, de fora da área, fez o marcador alterar-se pela primeira vez.
O avançado brasileiro acabou por marcar minutos depois, empatando a eliminatória, embora aproveitando uma posição irregular. E a reviravolta seria consumada poucos minutos depois, num lance de contra-ataque em que Falcão remata à baliza com a bola a desviar nas pernas de Javi García antes de entrar na baliza “encarnada”.
O Benfica reagiu com um golo de penalti, castigando uma suposta falta de Sapunaru sobre Saviola dentro da área portista. Penálti convertido por Cardozo, que reduziu a desvantagem para 3-1. Um resultado insuficiente para os benfiquistas reassumirem a vantagem na eliminatória.
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