"Déjà vu" dá final da Taça da Liga
O Sport Lisboa e Benfica está pela terceira vez na final da Taça da Liga, após ter vencido esta quarta-feira o Sporting por 2-1. A equipa da Luz voltou a mostrar de que massa é que é feita, fazendo a festa em período de descontos, altura em que Javi García marcou o golo do triunfo.
Para a recepção ao rival, o treinador Jorge Jesus só apresentou duas alterações relativamente ao último desafio com o Marítimo. Jardel, que ficou de fora da convocatória para o jogo com o Sporting, foi substituído por Sidnei no eixo da defesa, enquanto Carlos Martins ocupou o lugar de Pablo Aimar.
Com o adversário a fechar os seus espaços para a sua baliza na fase inicial do jogo, o Benfica criou a primeira jogada de maior perigo aos criou a primeira jogada de maior perigo aos 14 minutos. Gaitán cruzou com muito perigo do lado esquerdo e Cardozo não chegou a tempo para a conclusão, sendo que Salvio também não conseguiu dar o melhor seguimento ao lance, ao ver um jogador contrário a cortar o perigo.
Sem nunca ter chegado com perigo à baliza de Roberto, o Sporting chegou a vantagem num lance de bola parada. Após um livre batido do lado esquerdo, Hélder Postiga inaugurou o marcador na Luz (20’).
Os “encarnados” assumiram ainda mais os destinos da partida e encostaram o adversário ao seu reduto defensivo. Polga cometeu depois falta sobre Javi García no interior da área e o árbitro Jorge Sousa assinalou grande penalidade, no entanto, Cardozo permitiu a defesa do guarda-redes Rui Patrício (32’). O Benfica conquistou a seguir um pontapé de canto e o avançado paraguaio redimiu-se desse lance anterior, ao cabecear com êxito para o fundo das redes contrárias (33').
O ascendente do Benfica foi ainda mais forte a seguir ao golo, mas o resultado não sofreu mais alterações até ao intervalo.
As oportunidades do Benfica foram ainda mais claras no segundo tempo, pelo que os “encarnados” mereciam ter resolvido a partida mais cedo. Cardozo (50’ e 63’) e Carlos Martins (65’) ameaçaram a baliza de Rui Patrício, mas os lances não se ficaram por aqui.
Cardozo, aos 82 minutos, cabeceou à barra da baliza visitante, sendo que Fábio Coentrão obrigou Rui Patrício uma defesa muito complicada aos 87’.
Os pupilos de Jorge Jesus continuaram a acreditar até ao fim e conseguiram o tão merecido golo da vitória no período de descontos. Depois de Fábio Coentrão ter dado o triunfo no último jogo com o Marítimo, foi a vez de Javi García colocar os sócios e adeptos em êxtase.
Não esquecer também o papel desempenhado pelo guarda-redes Roberto em fases importantes do encontro, nomeadamente nas grandes defesas efectuadas aos 68 e 89 minutos.
O que também não pode passar em claro é a forma como o Sporting procurou queimar tempo no segundo tempo, mostrando que género de equipa é actualmente e isto tudo com a complacência do árbitro Jorge Sousa, que deu apenas três minutos de desconto.
Depois de ter vencido (2-1) o Marítimo em período de descontos, o Benfica repetiu, assim, história no embate frente ao eterno rival. Um triunfo com contornos de “déjà vu” e que coloca os “encarnados” em mais uma final da Taça da Liga, prova da qual são os detentores.
O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Fábio Coentrão, Javi García, Carlos Martins (Aimar, 65’ – Felipe Menezes, 77’), Gaitán (Jara, 66’) e Salvio; Cardozo e Saviola.
in, slbenfica.pt
Num jogo em que se assinalou a estreia de José Couceiro como treinador dos «leões», foi de uma tremenda injustiça que o Sporting não venceu o Benfica e não se apurou para a final da final da Taça da Liga.
O Sporting apresentou um «onze» com ambições do ponto de vista ofensivo. A equipa entrou bem no jogo, a mostrar coerência e concentração. Foi, sem dúvida, um Sporting mais arrojado, mais seguro de si que se viu a entrar em campo. Porém, Couceiro foi obrigado a fazer a sua primeira alteração, logo aos 13 minutos, quando Daniel Carriço saiu lesionado, entrando Polga para o seu lugar. No minuto seguinte, o Benfica quase chegava ao golo. No lance, Cardozo não conseguiu chegar à bola após cruzamento de Gaitán. Salvio ainda apareceu para rematar, mas Torsiglieri conseguiu evitar o pior para a equipa de verde.
O Sporting respondeu ao minuto 21. Foi Postiga que inaugurou o marcador da Luz, antecipando-se a Roberto, depois de um livre marcado com grande classe por Matias Fernandez.
Aos 24 minutos, os «leões» deram novo aviso. Perante uma distracção da defesa do Benfica, Postiga e Djaló conseguiram criar perigo, após passe de Zapater, que cruzou para a área. Valeu Salvio que conseguiu cortar o lance.
Foi nesse momento que o árbitro começou num disparate de amostragens de cartões amarelos (todos para jogadores do Sporting – ver ficha de jogo), sendo que até assinalou uma grande penalidade contra os «leões» que Rui Patrício defendeu na perfeição. Foi Cardozo o homem que falhou o alvo à passagem do minuto 33. Mas, a festa ainda se fazia do lado da bancada onde se encontravam os adeptos «leoninos», quando na sequência de um pontapé de canto, o mesmo jogador do Benfica, de cabeça, conseguiu surpreender a defensiva do Sporting e igualar o resultado (34 minutos). Foi um balde de água fria para o Sporting que se apresentava, mais forte, e mais determinado em ganhar o jogo. A igualdade ao intervalo não fazia justiça ao trabalho realizado pelos «pupilos» de José Couceiro.
Na segunda parte voltou a assistir-se a um jogo completamente aberto. Foi Matias Fernandez que efectuou o primeiro remate perigoso do reatar, mas a bola passou por cima da baliza de Roberto. Na resposta, Fábio Coentrão, em contra-ataque centrou para Cardozo que também rematou por cima. O jogo mantinha-se muito entusiasmante, até porque Hélder Postiga, no minuto seguinte (50 m) rematou com muito perigo, aumentando a confiança dos «leões».
Notava-se que nenhuma das equipas queria resolver o jogo na marcação de grandes penalidades. Ambas jogavam com grande intensidade. Couceiro, por seu turno, procurou dar frescura à sua equipa, substituindo Vukcevic por Valdés, aos 62 minutos. Nessa altura, Rui Patrício quase «borrava a pintura». Quando ia repor a bola em jogo, chutou contra Cardozo e, no ressalto, a bola quase entrou na sua baliza. Valeu a estrelinha que fez a bola passar por cima e sair pela linha de fundo.
André Santos, em dia de aniversário, também tentou tudo para dar um presente aos «leões». Destemido, aos 69 minutos, obrigou Roberto a defender em grande esforço. E depois foi Matias que tentou, mas não conseguiu.
Quando faltavam dez minutos para o fim do jogo, o Benfica voltou a causar o susto. Cardozo, numa jogada de ataque encarnada cabeceiou à trave da baliza de Patrício. No minuto seguinte Couceiro foi obrigado a mexer novamente de emergência na equipa. João Pereira lesionou-se e foi substituído por Abel.
Aos 88 minutos, o Sporting voltou a causar perigo. Luisão perdeu a bola, que chegou a Djaló para este servir Matias. O chileno rematou e Roberto defendeu. E foi já em período de descontos (91 m) que o Benfica marcou o golo da vitória, por Javi Garcia. No lance, Jara cruzou na esquerda, Cardozo tentou dominar, mas a bola acabou por sobrar para Javi Garcia, que fez golo.
O Sporting deslocou-se à Luz para ganhar o jogo. A equipa teve uma grande atitude, bateu-se bravamente, mas mais uma vez viu a sorte virar-lhe as costas. A derrota foi deveras injusta.
in, sporting.pt
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