14 dezembro 2010

Evangelista e os salários em atraso

Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) lança, em entrevista concedida à Bola Branca, uma advertência aos clubes, a poucos dias da reabertura do mercado, no sentido de deixarem de fazer "disparates".
Na véspera da data imposta pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) para que os clubes provem o cumprimento salarial, o presidente do SJPF considera que o cenário não é melhor em comparação com épocas anteriores.
"O facto de não serem conhecidos mais casos significa que a situação está melhor? Não. Não tenhamos ilusões e nem o presidente da LPFP as pode ter. Este regulamento não significa nada de prático para a situação do futebol português e o que é importante é que os dirigentes tenham consciência das dificuldades, porque muitos deles continuam a comportar-se como se o futebol vivesse à parte da sociedade em geral", começa por atirar para, de seguida, apelar aos clubes que não pressionem os jogadores a mentir nas suas declarações sobre salários em atraso.
"Os jogadores têm a consciência de que o mercado de trabalho é difícil, porque há muito desemprego e acabam por não levantar muitas questões internas para não serem prejudicados. Mas peço aos clubes que não passem o ónus do incumprimento salarial para os jogadores", sublinha.
Por fim, o líder do SJPF deixa um alerta: as dificuldades vão aumentar em face das novas medidas de austeridade económica e financeira que vão atingir muito particularmente as autarquias já em Janeiro.
"As próprias autarquias, um recurso dos clubes, estão também constrangidas com as medidades governamentais e os cortes assumidos. A partir de Janeiro, as dificuldades vão ser acrescidas para o futebol", recorda.

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