O secretário de Estado da Juventude e do Desporto afirmou hoje que as críticas de que foi alvo no âmbito do denominado “caso Queiroz” são um “assunto encerrado”, já que partiram de uma “acusação sem sentido” para “desviar atenções”.
“Houve um tempo em que alguém se lembrou disso, mas, como percebem e todos sabem, não há, nunca houve, nem haverá ingerência [da Secretaria de Estado] naquilo que é a actividade e o exercício da organização e do funcionamento do futebol, como de qualquer outra modalidade”, disse Laurentino Dias.
O governante reagia assim às acusações, provenientes de vários quadrantes, incluindo do próprio ex-seleccionador nacional, de ter interferido no processo que culminou com o despedimento de Carlos Queiroz pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na sexta-feira.
“Essa acusação já passou porque não tem sentido, não tem nenhuma sustentação. Foi um argumento apenas usado para desviar as atenções de questões principais, que foram já discutidas, decididas, o assunto para mim encerrou”, afirmou.
Carlos Queiroz foi dispensado após ter sido suspenso por um mês pelo Conselho de Disciplina da (FPF) e por seis meses pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), por, respectivamente, ter insultado o presidente deste organismo e perturbado um controlo à selecção portuguesa realizado durante o estágio para o Mundial2010, realizado na Covilhã.
Laurentino Dias falava aos jornalistas em Lisboa, à margem do arranque de um “intrarail” jovem dedicado ao centenário da República, promovido pela CP e pela Movijovem.
O secretário de Estado preferiu não fazer comentários sobre a sucessão de Carlos Queiroz como seleccionador, sublinhando que a FPF tem total “poder e capacidade” para tomar as decisões necessárias acerca da equipa.
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