Só Ney vence o Avaí
No sábado, o Avaí, após 11 rodadas de desempenho impressionante, foi enfim derrotado. No Couto Pereira, o placar de 2 a 0 deixou o Coritiba fora da zona, em 15º, enquanto o infortúnio posicionou o Avaí em 6º. Ney Franco, técnico do Coritiba, tem mesmo sorte contra o time catarinense. A última derrota da sensação do campeonato foi para o Botafogo em 11 de julho, quando ele era o técnico do clube carioca.
O Náutico goleou o Atlético Paranaense por 3 a 0 em casa e só não saiu da zona de rebaixamento porque o Santo André possui saldo de gols superior. Leonardo Moura, Denis Marques e Zé Roberto (há quanto tempo este não jogava um futebol digno, hein?) afundaram o Santo André no Maracanã, interrompendo uma sequência negativa de três partidas do Flamengo (11º). A irregularidade do time, porém, impede que pensemos em outra coisa a não ser Copa Sul-Americana.
Equilíbrio no Top 10
A diferença do 10º colocado, Santos, para o líder, Palmeiras, é de apenas nove pontos. Ainda assim, o G-4 teve poucas mudanças com os resultados deste fim de semana.
O grande jogo da rodada era para ser o embate entre Palmeiras e São Paulo. Jogo com uma outra jogada interessante, algumas chances de gol, mas excessivamente estudado e controlado. No fim, o leve 0 a 0 foi bom para o líder, já que o Goiás foi humilhado pelo Inter, no Beira-Rio. Fernandão, ex-capitão do time adversário, retornava ao lugar em que comemorou a conquista da Libertadores 2006. Também campeão mundial pelo Inter, ele, porém, perdeu a cabeça logo no início do jogo: expulsão aos 14 minutos. Liderado por Marquinhos e Giuliano, a equipe da casa aplicou bela goleada no Goiás, jogando um futebol de muita velocidade e agilidade. O jogo terminou no 4 a 0. E o Inter (37 pontos) encostou de vez no Goiás (38), ainda em segundo.
Além deste, os outros dois jogos disputados às 18h30 também terminaram com placar generoso: Vitória (12º) 3x3 Cruzeiro (13º) e Botafogo (18º) 3x3 Grêmio (9º). Mas a situação dos times não mudou: Vitória e Cruzeiro são irregulares e empacam no meio da tabela; o Botafogo joga bem, mas não ganha; e o Grêmio, ainda sem vencer fora de casa, parece não ter forças para chegar à zona da Libertadores.
Retorno ao Brasil via ex-rival
Fábio Rochemback cansou da reserva no Sporting e, depois de oito anos na Europa, decidiu voltar para o Brasil. Mais especificamente, para o Grêmio, rival de seu ex-time, o Inter. Ele não é exatamente um grande meia, mas possui incrível fôlego defensivo, um chute potente de média/longa distância e um estilo que deve agradar a torcida tricolor.
E os últimos parágrafos...
...só poderiam ser dedicados a Sport e Fluminense, vice e líder da zona do descenso. A seis pontos do Botafogo, o Sport, com 17 pontos, até conseguiu um resultado interessante na rodada 22: empatou com o Atlético, em declínio, por 1 a 1, depois de começar ganhando. Nada mal.
O Fluminense andou se reforçando nos últimos dias, com as aquisições de Urrutia (volante), Paulo César (lateral-direito) e Fábio Neves (meio-campista destaque na Série B, com o América de Natal). Hoje, assina com o argentino Ezequiel González (é primo do Killy, aquele argentino metido que jogou até na Internazionale), ex-Boca Juniors, Fiorentina, Panathinaikos e Rosario Central. A movimentação da diretoria, no entanto, não parece ter animado os atletas. Na Vila Belmiro, Paulo Henrique, 19 anos, e André, 18, marcaram para o Santos. Está muito difícil para o Fluminense, com ou sem reforços.
Esperava mais do flu.
ResponderEliminarEu também.
ResponderEliminarNão que fosse chegar à Libertadores, porém.
Com o Fred no ataque... era de esperar mais golos.
ResponderEliminarTodos os anos existe alguma equipa que nos surpreende no Brasil pela negativa. Demonstra isso a competitividade do campeonato?
ResponderEliminarNisso o david tem razão.
ResponderEliminarÁ 2 anos foi o Corinthias a supreender ao descer e não tinha um mau plantel pelo contrario
Cipri e David,
ResponderEliminarVocês disseram bem. A competitividade do campeonato é cruel com equipes pequenas e grandes.
Num torneio de 20 clubes, há de 10 a 13 clubes grandes. A diferença entre sucesso e fracasso é muito pequena.
Daí vê-se a real qualidade de alguns times em 2009, como o Avaí: 6º colocado, à frente de clubes que eram favoritos ao título, como o Grêmio, por exemplo.