
Em causa está o compromisso de deixar o camisola 9 sair nesta janela de transferências, segundo fontes próximas do jogador por uma proposta de 60 milhões de euros mais 10 M€ dependentes de objetivos, bem abaixo da cláusula de rescisão, que é de 100M€.
Esta promessa resultou de uma reunião a quatro, realizada a 18 de setembro na Academia, após o jogo com o Lille, na qual estiveram o próprio camisola 9, o seu representante, Hugo Viana e Frederico Varandas. Os termos do entendimento, que contemplava ainda um bónus de 500 mil euros se Viktor chegasse (como chegou) aos 50 golos mais assistências, foram confirmados pelo antigo diretor de futebol um mês depois, através de mensagens (escrita e aúdio) enviadas ao empresário de Gyökeres, Hasan Çentikaya.
O atual cenário de rutura foi precipitado quando SAD verde e branca, confrontada com o interesse concreto de quatro clubes (Arsenal, Man. United, Juventus e Al Hilal), colocou a fasquia nos 80 milhões de euros, e não nos tais 60M€+10 M€.
O Sporting ainda não se pronunciou oficialmente sobre este caso, algo que deverá fazer esta quarta-feira por intermédio de Frederico Varandas, na inauguração dos novos espaços do Museu de Leiria. Uma versão de fontes próximas do clube, no entanto, assegura que em momento algum o presidente definiu um valor específico, tendo dado apenas a garantia de que Gyökeres teria luz verde para sair abaixo da cláusula.
O facto é que não foi essa a promessa que Gyökeres ouviu e sobre a qual teve oportunidade de falar olhos nos olhos com os responsáveis do futebol – um ‘pormenor’ que pesou muito na reação do jogador. Foi por isso que o nórdico ficou “furioso” ao ser surpreendido com estes desenvolvimentos, tendo informado o clube da resolução de bater com a porta, que está determinado em levar até ao limite: se a promessa de setembro não for cumprida, não voltará a Alvalade. Por um lado, porque considera que foi desrespeitado por Varandas; por outro, porque acredita que, tendo dado tudo pelo Sporting, inclusive jogando por vezes em sacrifício, como foi público, merecia mais e melhor do que sentir-se enganado nesta fase.
Apesar de essa hipótese ainda não estar em cima da mesa, o jornal Record sabe que, se for necessário, Gyökeres está disposto a interromper as suas férias na Suécia e falar para contar tudo na primeira pessoa. Algo que, para já prefere não fazer, até por respeito aos adeptos, com quem criou uma relação especial ao longo de dois anos.
Sporting continua a negociar alvo. Pode não estar a fazer correr muita tinta, mas a possível transferência de Georgios Vagiannidis para o Sporting está a ser trabalhada nos bastidores, mas sem pressa.
A SAD leonina colocou em cima da mesa um contrato de cinco temporadas para o lateral-direito, com um salário de €1,3 milhões por época. O Panathinaikos mostrou-se recetivo, sendo que, segundo a imprensa grega, a Direção do clube do trevo está a tentar chegar a acordo com os italianos do Inter de Milão para a aquisição da percentagem de uma futura transferência que os nerazzurri detêm, por um valor entre os €1,8 e 2,3 M.
Recorde-se que, em setembro de 2021, Vagiannidis voltou ao Pana, a custo zero, para ingressar na equipa B, sendo que a percentagem de uma futura transferência que os milaneses retiveram, para consentir na sua saída, ronda os 37,5% e será aplicada sobre o valor total de um trespasse dos direitos económicos do lateral-direito do Panathinaikos a outra equipa, sendo que o vínculo aos gregos é válido até 2028, por isso, os verdes da Grécia têm sido inflexível ao não baixar dos €10 milhões a venda do lateral. Desta forma, caso haja acordo com o Inter, o valor total da venda do jogador reverterá na sua totalidade para o Panathinaikos.
O Sporting está em cena, discretamente, sem fazer pressão para um rápido desfecho da negociação, sendo que começou por fazer uma oferta na ordem dos €6 milhões, depois subiu mais dois milhões de euros, com a família do jogador, que lhe gere a carreira, a ficar agrada com a duração de cinco anos do vínculo e cláusula de rescisão a rondar os €80 milhões.
De realçar que, a favor do Sporting, joga a vontade de Vagiannidis, entusiasmado com o projeto que lhe é apresentado pelos verdes e brancos, principalmente depois da conquista da dobradinha, com o tri na mira, entrada direta na Liga dos Campeões e, claro, as portas da Europa abertas.
FC Porto trava mercado. A procura por um extremo para oferecer a Martín Anselmi antes do Mundial de Clubes levou o FC Porto a explorar várias hipóteses durante o mercado de transferências excecionalmente aberto pela FIFA, entre as quais a de Borja Sainz. O jornal O Jogo confirma que o espanhol de 24 anos é bastante apreciado pela estrutura do futebol portista, em particular por Martín Anselmi, à boleia da veia goleadora que exibiu em 2024/25, em que apontou 19 golos em 43 jogos pelo Norwich. O jornal “El Correo”, de Bilbau, garantiu mesmo que os azuis e brancos terão apresentado uma proposta pelo atleta, e a “Sky Sports” apressou-se a apontar para valores a rondar os 15 M€. Uma verba improvável, atendendo a que Sainz está avaliado em 14 M€ pelo portal “Transfermarkt” e se prepara para entrar no último ano de contrato.
Seja como for, a inflação de preços nesta janela de transferências motivou o recuo do FC Porto, que não realizará mais movimentos de mercado até ao regresso do Mundial de Clubes. Ficará por saber se Borja Sainz ainda estará disponível nessa altura, porque o espanhol tem gerado enorme cobiça, segundo o diretor-desportivo do Norwich. “Tivemos várias ofertas formais. Não é nenhuma surpresa para um jogador deste nível, que teve o desempenho que teve na última temporada. Há um grande interesse por parte de alguns clubes, mas também há outros que estão a sondar. Ainda nada foi ao encontro da nossa avaliação”, afirmou Ben Knapper. “As discussões estão a decorrer. Vamos ver como se concluem. Trata-se de um jogador com grande interesse no mercado, mas ainda é cedo e, como disse, tem de ser o ideal para nós. Já demonstrámos, muito antes do meu tempo, capacidade para vender jogadores muito bem. Faz parte da nossa estratégia e não será diferente com Borja”, acrescentou, consciente de que Nápoles, Villarreal e também Athletic Bilbau seguem de perto a situação do extremo.
Seja como for, a inflação de preços nesta janela de transferências motivou o recuo do FC Porto, que não realizará mais movimentos de mercado até ao regresso do Mundial de Clubes. Ficará por saber se Borja Sainz ainda estará disponível nessa altura, porque o espanhol tem gerado enorme cobiça, segundo o diretor-desportivo do Norwich. “Tivemos várias ofertas formais. Não é nenhuma surpresa para um jogador deste nível, que teve o desempenho que teve na última temporada. Há um grande interesse por parte de alguns clubes, mas também há outros que estão a sondar. Ainda nada foi ao encontro da nossa avaliação”, afirmou Ben Knapper. “As discussões estão a decorrer. Vamos ver como se concluem. Trata-se de um jogador com grande interesse no mercado, mas ainda é cedo e, como disse, tem de ser o ideal para nós. Já demonstrámos, muito antes do meu tempo, capacidade para vender jogadores muito bem. Faz parte da nossa estratégia e não será diferente com Borja”, acrescentou, consciente de que Nápoles, Villarreal e também Athletic Bilbau seguem de perto a situação do extremo.
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