Gyökeres recusou aumentar salário; Exigências do Shakhtar 'assustam' FC Porto; 'Debandada' de verão à vista no Benfica?

Viktor Gyökeres é o tema forte que promete agitar o mercado de transferências no verão, mas a verdade é que uma possível saída do avançado sueco do Sporting começou a ser trabalhada nos bastidores ainda a partir da época passada. Mais concretamente, como ficou público já durante 2024/25, a SAD leonina e o camisola 9 chegaram a um acordo de cavalheiros para que o jogador pudesse rumar a outro clube num valor entre os 70 e 75 milhões de euros - ou seja abaixo da cifra da cláusula de rescisão definida em 100 milhões de euros -, mas esta história apresenta um outro dado na equação.

Isto porque, logo após o final de 2023/24, que resultou no primeiro título de Gyökeres ao serviço dos verdes e brancos, o campeonato nacional, ambas as partes colocaram todas as cartas em cima da mesa, chegando a um acordo de que o artilheiro teria a hipótese de deixar Alvalade por um valor abaixo da cláusula mediante uma condição.

Na realidade, depois de uma temporada em alta logo na estreia de leão ao peito, escreve o Record, o internacional sueco de 26 anos recebeu uma proposta para uma revisão do contrato, neste caso que contemplaria um aumento salarial. Mais especificamente, devido ao rendimento apresentado e à importância que Viktor teve na equipa ao longo da temporada de sucesso dos comandados de Ruben Amorim, a direção do Sporting quis premiar o avançado, colocando-o no patamar de vencimento de 1,5 milhões de euros líquidos por ano (passaria a estar praticamente no topo da hierarquia salarial do plantel leonino), só que o próprio jogador recusou tal abordagem.

Tal decisão prendeu-se com um acordo de cavalheiros alcançado entre Gyökeres e a SAD liderada por Frederico Varandas. No fundo, o nórdico preferiu que o seu salário não fosse aumentado, tendo em vista a época de 2024/25, mas, por outro lado, pediu igualmente à direção do Sporting que facilitasse numa eventual transferência para outro clube a médio/longo prazo, não exigindo assim unicamente o valor de 100 milhões de euros da cláusula para que pudesse ser negociado com um emblema dos 'Big-5' europeus.

No fundo, uma negociação que teve lugar no verão de 2024 entre a SAD verde e branca e os representantes do artilheiro e na qual cada parte ficou a ganhar, já que desta forma o Sporting não necessitou também de ter encargos extra com o vencimento do sueco. Tal situação não invalida, porém, que Gyökeres tenha recebido ainda outro bónus monetário devido ao rendimento individual ao longo de 2023/24.

'Debandada' de verão à vista no Benfica? O Benfica tem pela frente uma semana decisiva, com a visita ao Sporting de Braga, na derradeira jornada da I Liga, e o embate com o Sporting, no Jamor, relativo à final da Taça de Portugal. No entanto, em simultâneo, o planeamento da próxima época decorre a 'todo o gás'.
O jornal A Bola dá, esta sexta-feira, conta da possibilidade de uma autêntica 'debandada' vir a registar-se, no Estádio da Luz, no próximo mercado de transferências de verão, começando desde logo por Ángel di María, que está em final de contrato e deverá sair, após o Campeonato do Mundo de Clubes.
Nicolás Otamendi é outro jogador que está a, sensivelmente, mês e meio de terminar o vínculo com os encarnados. Estes pretendem renovar, mas, até ao momento, ainda não há desenvolvimentos, pelo que o 'adeus' vai ganhando cada vez mais força.
Gianluca Prestianni também tem, ao que tudo indica, os 'dias contados', visto que, depois de ter rejeitado diversas propostas, no passado inverno, a direção liderada por Rui Costa pretende, agora, libertá-lo, ou por empréstimo, ou até mesmo a título definitivo.
Álvaro Carreras também não tem o futuro garantido, fruto do 'assédio' de que continua a ser alvo, por parte do Real Madrid. Menos preocupante, será a vontade do PAOK em manter Soualiho Meité, médio que não entra nas contas das águias.

Exigências do Shakhtar 'assustam' FC Porto. O mercado de transferências de verão abre dentro de, sensivelmente, mês e meio, e o FC Porto já está ativo em busca de uma nova força criativa para o centro do terreno, visto que a continuidade de Rodrigo Mora está longe de se encontrar garantida.
O internacional sub-21 português renovou, recentemente, contrato até junho de 2030, ficando 'blindado' por uma cláusula de rescisão no valor de 70 milhões de euros, mas o 'assédio' por parte de 'colossos' como o Paris Saint-Germain levaram a direção liderada por André Villas-Boas a tomar precauções.
Nesse sentido, de acordo com informações adiantadas pela edição desta sexta-feira do jornal O Jogo, os responsáveis azuis e brancos terão referenciado Georgiy Sudakov como um 'sonho'... complicado, dadas as exigências do Shakhtar Donetsk.
Os dragões viram, há menos de um ano, ser rejeitada uma proposta concreta, na ordem dos 15 milhões de euros. Desde então, o interesse no jogador de 22 anos 'disparou', assim como a valorização, pelo que os ucranianos exigem perto de 40 milhões de euros para o libertarem.