Estádio da Luz pode ser interdito. Quem foi o invasor?; Há 10 anos que Di María não saia ao intervalo por opção; Unanime: Penalti mal marcado contra o FC Porto

Uma das imagens marcantes do Benfica-Sporting foi a da invasão de um adepto dos encarnados após o apito final de João Pinheiro, tendo ameaçado o árbitro e tentado agredir Gustavo Correia, 4º árbitro no dérbi. Um acto que pode sair caro ao Benfica, que incorre num castigo entre um e três jogos à porta fechada e uma multa entre os 10.200 e os 20.400 euros. É is soque estipula o Artigo 174º do Regulamento Disciplinar da Liga, mas não há consenso quanto ao enquadramento do incidente. Os árbitros João Pinheiro e Gustavo Correia apresentaram queixa à PSP, solicitaram a identificação do adepto e apresentaram queixa crime por ameaças à integridade física. A polícia está “em vias de identificar formalmente” o invasor, confirmou fonte da PSP.

Segundo o Record, o adepto chama-se Alfredo Beirão, é de Ourém (vila de Freixianda), empresário e dono de várias empresas ligadas à construção civil. Conhecido na região, tem lugar cativo há vários anos ao lado dos filhos na bancada Emirates, atrás do banco de suplentes do Benfica, e foi daí que saiu disparado direto aos árbitros no final do dérbi. Frustrado com o empate, Alfredo Beirão proferiu ameaças que lhe valeram a queixa por parte dos dois elementos da equipa de arbitragem. Um processo criminal que vai terminar com o adepto a ir a Tribunal. Alfredo Beirão teve de ser acalmado no relvado por alguns jogadores do Benfica, nomeadamente por Kökçü, tendo sido retirado do terreno de jogo por elementos da segurança privada de serviço. Segundo informações recolhidas pelo jornal, depois de sair do relvado o referido adepto abandonou rapidamente a Luz de forma discreta e sem ser identificado.

Há 10 anos que Di María não saia ao intervalo por opção. Di María já não saía ao intervalo por opção técnica num jogo de campeonato há 10 anos, algo que voltou a acontecer frente ao Sporting. Para encontrarmos um momento idêntico, é preciso recuar ao tempo em que o argentino jogava no Man. United, sob o comando de quem considera “o pior treinador” com quem trabalhou: Louis van Gaal. A 28 de fevereiro de 2015, ‘Fideo’ só fez 45’ frente ao Sunderland e saiu com o jogo a zeros. Os red devils venceram por 2-0 e, no final, Van Gaal explicou que Di María precisava “de tempo para se adaptar”.
Desde essa altura, Di María só viveu um momento semelhante a 9 de janeiro de 2019, pelo PSG, mas num jogo da Taça da Liga francesa, frente ao Guingamp. Ainda foi rendido mais duas vezes ao intervalo, mas por problemas físicos: uma pelo PSG e outra na Juventus. Ao serviço do Benfica, Di María não saía ao fim de 45’ desde 19 de janeiro de 2008, frente ao Feirense. No dérbi, o extremo teve 19 perdas de posse. Numa média por 90 minutos, somaria 38, o que seria um recorde do extremo nesta Liga. E também só acertou um de 8 cruzamentos.

Unanime: Penalti mal marcado contra o FC Porto