17 fevereiro 2024

"Tive de baixar as calças na Luz"; Angola tenta 'desviar' jogador do Benfica; Diogo Ribeiro conquista mais uma medalha de ouro nos Mundiais de natação; A imagem de Luisão; "O Benfica protegeu Schmidt. É um treinador que comunica muito mal"

Diogo Ribeiro voltou este sábado a fazer história para a natação e desporto nacional, ao ter conquistado a medalha de ouro nos 100 metros mariposa dos Mundiais que decorrem em Doha, no Qatar.
O jovem nadador de 19 anos, que na última segunda feira sagrou-se campeão mundial dos 50 mariposa, fez o tempo de 51,17 segundos, um novo recorde nacional.
Diogo Ribeiro fez os parciais de 23,84 e 27,33, superiorizando-se na chegada ao austríaco Simon Bucher (51,28) e polaco Jakub Majerski (51,32).
Recorde-se que Diogo Ribeiro entrou nesta final com o melhor tempo obtido das meias-finais, com 51,30 segundos, melhorando o seu recorde nacional que estava fixado em 51,45) desde 1 de abril de 2023.

Angola tenta 'desviar' jogador do Benfica. A Federação Angolana de Futebol sondou Florentino para representar a seleção africana. Por várias as vezes o médio foi abordado nesse sentido e a resposta tem sido sempre negativa, uma vez que o jogador formado nas águias ainda sonha com a possibilidade de ser chamado à Seleção Portuguesa.
Florentino tem dupla nacionalidade (portuguesa e angolana), ainda não conta com qualquer internacionalização pelos AA, mas já representou as seleções jovens, nomeadamente os sub-21, sub-20, sub-17 e sub-16. Ou seja, fez o trajeto habitual em jogadores diferenciados dos grandes, como é o caso dele, faltando-lhe apenas dar o último e mais decisivo passo: a chamada à Seleção principal, atualmente dirigida por Roberto Martínez.
Aos 24 anos, o centrocampista de características defensivas mantém a esperança de jogar por Portugal, pelo que os palancas terão de esperar um pouco mais até Florentino mudar eventualmente de ideias.

"O Benfica protegeu Schmidt. É um treinador que comunica muito mal". No mundo do futebol, a gestão do calendário é uma tarefa desafiadora, especialmente quando se trata de equipas envolvidas em várias competições.
No entanto, a decisão recente do treinador do Benfica, Roger Schmidt, de não participar na habitual conferência de imprensa de antevisão ao próximo encontro dos encarnados contra o Vizela, está a gerar discussões e a levantar questões sobre a comunicação e estratégias de comunicação  dos clubes.
O encontro entre águias e vizelenses, a contar para a 22.ª jornada da Primeira Liga, terá lugar no Estádio da Luz este domingo, com início marcado para as 18h00 e, a ausência de Schmidt na conferência de imprensa agendada para este sábado foi justificada pelo Benfica com a proximidade temporal do confronto com o Toulouse, para a segunda mão do playoff de acesso aos oitavos de final da Liga Europa.
Segundo fontes da estrutura do clube da Luz, o treinador alemão falará apenas 30 horas depois do jogo diante do Vizela, dando início à preparação para o crucial jogo europeu. Esta decisão invulgar levantou debates sobre a gestão de prioridades, comunicação e estratégia adotadas pelo Benfica.
O antigo jogador e atual comentador desportivo, Maniche, opinou sobre a situação, sugerindo que esta pode ser uma forma de o Benfica "proteger o treinador" devido à sua comunicação, que descreve como "muito fraca".
"É o Benfica a perceber que não é uma boa estratégia continuar a bater numa parede à espera de transformar numa porta", observou Maniche.
"Isto é, é a proteção de um treinador que tem uma comunicação fraca, que é evidente, que não dá esperança, que não dá vitalidade, obviamente, aos adeptos do Benfica", destacou o antigo jogador português, em declarações na CNN Portugal, antes de apontar uma vez mais o dedo à má comunicação apresentada por Roger Schmidt.
"Eu acho que aqui também é uma forma de proteger o próprio, porque está visto que comunica muito mal", destacou o comentador, frisando que o caso do técnico germânico não é o único no futebol português.
"Mas isso não é o único, obviamente, mas estando numa grande instituição como é o Benfica, tem que ser mais específico na sua linguagem, ser mais direto, mais frontal, e não, obviamente, ocultar os factos que são bem evidentes. É mais por aí", rematou o antigo médio luso.
Também Luisão, antigo jogador do Benfica atual diretor técnico do clube da Luz, partilhou este sábado uma mensagem enigmática através das redes sociais, defendendo a posição tomada por Roger Schmidt.
Na sua conta oficial de Instagram, o antigo capitão das águias publicou uma imagem que destaca a diferença entre um 'chefe' e um 'líder'. A imagem mostra um líder a guiar à frente, enquanto o chefe é transportado pelos subordinados.
"Não queiram distorcer essa imagem. Para bom entendedor, meia palavra basta! Benfiquistas, o foco é no Vizela!", escreveu o dirigente dos encarnados.

"Tive de baixar as calças na Luz". Continua a fazer correr muita tinta o duelo da Liga Europa entre o Benfica e o Toulouse, que os franceses perderam por 2-1. E não foi só dentro de campo que se gerou polémica. Ainda antes do apito inicial, existiram relatos de maus-tratos aos adeptos da equipa francesa.
O conjunto gaulês apresentou queixa à UEFA, após queixas de alegadas revistas abusivas por parte das autoridades portuguesas. O Benfica negou que tal tenha acontecido, mas a verdade é que a imprensa de França revelou relatos de adeptos que se queixam de abusos na visita a Portugal.
O diário La Dépêche contactou alguns dos cerca de 3.300 adeptos que viajaram para Lisboa e que aceitaram testemunhar sobre tudo o que aconteceu. A publicação relata que alguns fãs do Toulouse sentiram desconforto ainda antes de chegarem ao Estádio da Luz. Tudo começou durante o cortejo da equipa francesa, que foi acompanhado de perto pela PSP. 
"Não podíamos parar, não podíamos ir à casa de banho, não podíamos fazer nada. Alguns de nós levaram golpes de cassetete para avançarem. Senti-me como um animal que regressa ao curral com golpes de cassetete para nos obrigar a avançar. Era claramente ameaçador", revelou Louis, adepto de 24 anos.
"Comigo, o segurança foi muito insistente. Tocou por várias vezes nos meus genitais. Não acreditou que eu não tinha nada nas calças", contou, por outro lado, Nicolas, de 32 anos.
"Tive de baixar as calças para que ele pudesse verificar com a mão. Ele não meteu a mão nas minhas calças, mas apalpou-as por cima. O mais intimidante para mim foi ter todos os outros polícias com uma caçadeira", relatou Louis.

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