Braga 'paga' para proteger Benfica, revela investigação da PJ. Objetivo seria o silêncio de guarda-redes; Avançado do Benfica teve visão em risco no início do mês

Yaremchuk confessou, em declarações prestadas a Vlada Sedan, apresentadora e mulher do também internacional ucraniano Zinchenko, ter ficado com medo de perder a visão devido ao acidente que teve no início do mês no Seixal com um elástico. “Foram dias muito complicados e estava bastante preocupado com o meu olho pois foi uma lesão perigosa. Agora tenho de ser reavaliado a cada duas ou três semanas para que tudo esteja controlado e não perder a visão. Devido a este problema agora vou no banco de trás do carro. Felizmente, a visão não se deteriorou mas esteve perto de ser uma lesão perigosa”, afirmou Yaremchuk.

Na conversa, o internacional ucraniano falou também da sua pouca preponderância na equipa. “Acho que ainda não fiz um jogo completo, por isso não há a estabilidade que eu desejava. Assistências? Tudo depende dos colegas, no Gent e na seleção recebia mais bolas para marcar”, referiu Yaremchuk, que comentou a saída de Jesus para a entrada de Veríssimo. “Jorge Jesus colocava-me na equipa e tive uma boa relação com ele, dava-me muitos conselhos. Com o novo treinador o estilo de jogo mudou e passámos a jogar com dois avançados quando antes jogava como ‘9’, tal como na seleção. Agora exigem mais luta, mais roubos e não posso dizer que sejam os meus pontos fortes. O novo treinador fala inglês como a maioria dos jogadores por isso não há a barreira da língua. Eu também quero falar mais em português por isso estou a estudar”, revelou o camisola 17.

Yaremchuk explicou porque escolheu o Benfica. “Escolhi uma equipa que pudesse ser um trampolim na minha carreira. O Benfica é o clube certo para mim mas preciso de tempo. Mudar foi uma forma de sair da zona de conforto. Senti que a degradação como jogador e como pessoa já começara. Por isso, quis dar um passo em frente para me desenvolver como jogador”, apontou o avançado que, garante, o Benfica apenas pode “olhar para o primeiro lugar na liga pois não pode ficar satisfeito com o terceiro”. O jogador garantiu, ainda, que o presidente Rui Costa “está presente em todos os treinos”: “Tenho uma relação em de trabalho com ele, que exige mais de mim tal como eu. O Benfica é a sua vida.”

Braga 'paga' para proteger Benfica, revela investigação da PJ. O Sporting de Braga terá pagado uma "compensação pelo silêncio de Cássio". É o que diz a investigação da Polícia Judiciária de Braga que acusa os arsenalistas de terem produzido faturas falsas para conseguir que quase 200 mil euros saíssem do clube, de forma a ajudar a investigação que envolvia o Benfica. Estavam em causa acusações de Cássio, guarda-redes do Rio Ave, que garantia ter sido aliciado por César Boaventura, mando dos encarnados, para ajudar o Benfica a vencer um jogo em Vila do Conde. Cássio disse mesmo que o tentaram aliciar com 250 mil euros e foi ouvido num processo entretanto aberto pela Polícia judiciária do Porto, tendo confirmado ter-lhe sido pedido que perdesse o jogo com os das águias.

O que se sabe depois é que César Boaventura sempre o desmentiu e insinuou que Cássio tinha sido pago pelo FC Porto. O atleta, antes de rumar para os Emirados Árabes Unidos, onde atualmente joga, moveu um processo de difamação ao empresário, que agora está em prisão domiciliária, que depois perdoou, no Tribunal de Esposende, exigindo apenas um pedido de desculpas no Facebook.

A investigação - que ontem teve buscas no clube minhoto - pretende apurar a que título o pagamento foi feito pelo Braga - o jogador esteve no clube antes de ir para o Rio Ave - e se efetivamente aquele recebeu as quantias referidas na denúncia entrada na Judiciária.

O Correio da Manhã avança que a Polícia Judiciária de Braga tenta ainda averiguar se é verdade que António Salvador recebia avultadas verbas nas transferências de jogadores para o clube, exigindo mesmo que lhe fosse paga uma comissão para que os negócios efetivamente acontecessem. Disse ontem o SC de Braga em comunicado que “apesar de d entender, de forma veemente, que estas denúncias não têm fundamento nem qualquer tipo de credibilidade, prestaram a informação requerida, postura altamente colaborante” que sempre tiveram.