O que o Benfica procura no mercado; As contas brasileiras para a demissão de JJ; Aviso do Ajax: “Respeitamos o Sporting mas vamos entrar com a mesma mentalidade dos 5-1”

O Brasil acordou em pulgas. Depois da reeleição da direção de Rodolfo Landim, resta aos adeptos do Flamengo a “esperança”, assim relata Rodrigo Coutinho, jornalista da UOL Esporte.

“A palavra aqui é ‘esperança’ porque a relação dos adeptos com Jesus é de idolatria, é um ídolo. Muitos adeptos da equipa acham que Jesus só está abaixo do Zico na história do clube. O nome de Jesus dentro do Flamengo tem 100 por cento de aprovação, desde adeptos à própria base do clube...”, entende.

O que continua a ser um impasse é o contrato com o Benfica, ainda que o jornalista acredite que Jesus possa vir a ser demitido caso não consiga passar à próxima fase da Champions. “Os adeptos do Flamengo estão a torcer para que o Benfica perca [com o Dínamo]”, graceja, ressalvando que os brasileiros não deverão esperar pelo técnico até ao verão. “Tem de vir até janeiro. Em seis meses há o início do Brasileirão, a primeira fase da Libertadores e o clube não vai esperar esse tempo por Jesus”, acredita Rodrigo Coutinho.

O que o Benfica procura no mercado. A procura por um defesa central no Benfica foi adiada para janeiro, com a estrutura a concentrar-se, para já, num mês de dezembro ainda mais determinante, depois da derrota com o Sporting, no dérbi da Luz. Ainda assim a SAD está atenta ao mercado de transferências, sobretudo a possíveis empréstimos. Uma solução cada vez mais estudada no Seixal para colmatar a vaga deixada em aberto por Lucas Veríssimo.

O Benfica procura oportunidades de negócio numa janela de contratações habitualmente inflacionada, jogadores que procurem uma segunda metade de temporada com mais utilização e que encaixem no modelo encarnado de 3x4x3.

A permanência na Liga dos Campeões — Benfica tem de ganhar ao Dínamo Kiev e esperar que o Barcelona não vença o Bayern — dará aos encarnados um encaixe adicional de €9.6 milhões e essa verba poderá ser decisiva para atacar o mercado. Até lá o Benfica vai procurando soluções, com a certeza de que o processo só conhecerá avanço em janeiro, depois de passado um ciclo exigente, já marcado pelo desaire com o Sporting, ainda com decisões na Champions, Taça da Liga e a acabar com dois jogos com o FC Por- to, dia 23 para a Taça de Portugal, e dia 30 (último encontro do ano civil) para o Campeonato.

As águias enfrentam constrangimentos económicos, que não lhe permitem investir muito dinheiro em janeiro, e têm ainda jogadores que podem sair, como Ferro ou Gedson, ambos com mercado e pouco espaço para Jorge Jesus. Unai Núñez, central de 24 anos do Athletic Bilbao, é um dos jogadores preferidos, mas está avaliado em €15 milhões, um preço proibitivo.

“Respeitamos o Sporting mas vamos entrar com a mesma mentalidade dos 5-1”. O Ajax começou a campanha na Liga dos Campeões com uma goleada no José Alvalade (5-1). Haller foi o herói da partida com um póquer – e logo na sua estreia na prova –, mas os mais de 20 mil espectadores presentes a 15 de setembro não esquecem a exibição de Antony, extremo de 21 anos que, além das duas assistências, deixou a cabeça em água a Rúben Vinagre e Feddal. A Record, o internacional brasileiro fez o lançamento do jogo de amanhã (arranca às 20 horas) e garante que o campeão holandês “vai entrar para vencer”, apesar de ter a liderança assegurada no grupo C, com cinco vitórias noutros tantos duelos disputados. “Respeitamos o Sporting que é uma grande equipa, mas a jogar em nossa casa vamos entrar com a mesma mentalidade de Lisboa, onde vencemos 5-1”, atirou Antony, que aproveita esta conversa para recordar a noite de sonho que teve no reino do leão: “Conquistámos uma grande vitória logo no início frente a uma equipa com muita qualidade e com grande tradição na Europa. Esse resultado motivou-nos para a série que alcançámos na prova. Pessoalmente, reconheço que foi um jogo importante para mim.” Apesar de o foco estar no Sporting, há um olho – claro – nos ‘oitavos’ da Champions, prova onde diz que o Ajax “pode chegar longe”, apesar da exigência aumentar: “Temos de manter a concentração no máximo, pois só se ficarmos focados será possível chegar mais longe.”