02 outubro 2021

"Darwin? Será um dos melhores '9' do mundo"; “Chumbo das constas leoninas? Isto é como aqueles que vão pôr flores no túmulo no dia de anos do Salazar”; Mais um 'tubarão' disponível a atacar o Dragão;

Leonardo Ramos foi o homem que promoveu a estreia de Darwin Núñez na equipa principal do Peñarol, em 2017, quando o agora avançado do Benfica tinha 18 anos. Em declarações à 'Marca', o treinador uruguaio recorda a opção tomada naquela altura e considera que Darwin tem caraterísticas que podem torná-lo um avançado de referência no futebol mundial
"Vinha de uma lesão grave no joelho, mas conseguimos recuperá-lo. Desde o momento em que fez a estreia, pudemos ver que tinha condições muito boas e está a comprová-lo. Não tenho dúvidas de que será um dos melhores '9' do mundo", garante Leonardo Ramos, que atualmente orienta os mexicanos do Querétaro.
O técnico, de 52 anos, aponta ainda qual a principal virtude do avançado do Benfica: "Dentro da área aparece sempre no lugar certo à hora certa".

Mais um 'tubarão' disponível a atacar o Dragão. Depois de Bayern Munique, Barcelona e Liverpool, também o Chelsea entrou na lista de clubes que seguem cada vez mais atentamente Luis Díaz, extremo internacional colombiano do FC Porto.
Díaz, recorde-se, já foi indicado pelo antigo craque Carlos Valderrama como o «melhor colombiano da atualidade.»
Na última janela de mercado, Stamford Bridge chegou a ser apontado como possível destino do atacante azul e branco.
O mau momento de forma de Kai Havertz e as exibições, diga-se de passagem, pouco entusiasmantes, de Hakim Ziyech levaram os responsáveis londrinos a olhar para novas opções para os flancos ofensivos.

“Chumbo das constas leoninas? Isto é como aqueles que vão pôr flores no túmulo no dia de anos do Salazar”. Os sócios do Sporting chumbaram os relatórios de gestão e contas de 2019/20 e 2020/21, assim como o orçamento para a presente temporada. Em assembleia geral dos leões, realizada no Pavilhão João Rocha, em Lisboa, cerca de “750 associados” ditaram esta reprovação, segundo o presidente da mesa de assembleia geral, Rogério Alves.
O antigo dirigente Carlos Barbosa da Cruz manifesta-se preocupado e critica os "sócios comodistas" que ficam em casa e não participam nestas assembleias, o que dá força a minorias. "Preocupa-me. Isto e o contrário à música que diz que ‘só eu sei porque não fico em casa’. Isto é ‘só eu sei porque fico em casa’. Isto é um aviso aos sócios comodistas do Sporting, que acham que as coisas podem passar e correr sem a sua presença e a sua intervenção. Está a ver-se o resultado", afirma, na CMTV.
Para Barbosa da Cruz, esta é uma vitória daqueles que "são mais ativistas e se manifestam mais ruidosamente nas assembleias", mas também "um fenómeno recorrente, desde há três anos e meio". O ex-dirigente associa os defensores de Bruno de Carvalho a este 'chumbo' das contas e orçamento.
"A minha sensação é de que isto são saudosismo e provas de vida. É um bocadinho como – passe a diferença – aqueles que vão pôr flores no túmulo no dia de anos do Salazar, lá no Vimieiro. Há sempre gente para isso", diz, suscitando a ideia de que estaria a falar dos defensores de Bruno de Carvalho.
E Carlos Barbosa da Cruz não quis deixar dúvidas. "Vamos ser muito clarinhos. Não gosto de meias-palavras. Isto significa apenas que Bruno de Carvalho pode não ser sócio do Sporting, mas o Brunismo não acabou. Tal como no Benfica o Vieirismo não acabou", esclareceu.
Mas o comentador daquele canal recentrou a discussão na cisões que existe no Sporting e no comodismo dos sócios que não participam nestas assembleias: "Eu respeito que as pessoas achem que o mandato de Bruno de Carvalho foi ótimo. Não é a minha opinião, mas eu respeito. Aqui, o problema não é dos sócios que se manifestam que são ruidosos. Esses sempre agiram dessa maneira. O problema é dos sócios do Sporting que ficam no sofá e são comodistas. Sirva isto de alerta".
Apesar desta decisão contrária aos interesses de Frederico Varandas, Carlos Barbosa da Cruz não tem dúvidas de que a maioria dos adeptos está ao lado do atual presidente. 
"Eu não tenho a mínima dúvida de que, se Frederico Varandas fosse hoje a eleições, ganhava com esmagadora maioria, porque aí, os sócios, como é um ato eleitoral, com importância, respondem sempre. Agora, nestes intercalares, que são à noite, que são uma chatice, há muita cultura de não ir. Já cheguei a ir a Assembleias Gerais de aprovação de orçamentos e contas com 20 pessoas...", lamentou.
"Há muita cultura do comodismo. E neste momento, nesta conjuntura do Sporting, pode, de alguma maneira, provocar isto”, concluiu.

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