22 setembro 2021

"No Benfica tive quatro meses de dificuldades"; CR7 treinador? Há quem aposte nisso...em 18 meses; A eficácia “cafetera”. Luiz Díaz na linha de Jackson e Falcao

Cristiano Ronaldo assinou pelo Manchester United por dois anos, com mais um de opção. O avançado português de 36 anos iniciou a época em Inglaterra em grande forma, com quatro golos em três jogos, mas já surgiram palpites sobre a próxima etapa na carreira.
«Se ele sente que tem de estar ao lado do treinador a dar instruções, então devem deixá-lo fazer isso. Já o vimos a fazer isso nos palcos internacionais, mais recentemente no Europeu, a dar ordens de fora. O rapaz vai ser treinador, tenho a certeza», disse Tim Sherwood, antigo jogador e treinador de clubes como o Tottenham e Aston Villa.
Tim Sherwood vai mais longe e, em declarações à Ladbrokes, define um prazo para isso acontecer. «Aposto que o Ronaldo vai ser treinador do Manchester United em 18 meses. Quando o Ronaldo deixar de jogar, penso que ele vai ser treinador, vai ser uma escolha automática», atirou.
«Se eles vencerem a Premier League, a Champions, a Taça de Inglaterra, algum desses troféus, então Solskjaer vai manter o seu trabalho. Se isso não acontecer, penso que têm ali um treinador em preparação. Ele podia trazer com ele um treinador experiente, alguém como Carlos Queiroz», concluiu Sherwood.

Luiz Díaz na linha de Jackson e Falcao. Cinco golos nas primeiras jornadas do campeonato não valem apenas a liderança da lista de melhores marcadores da Liga a Luis Díaz. Os números permitem ao extremo igualar os arranques de temporada de duas lendas vivas do Dragão, nada mais nada menos do que os compatriotas Falcao e Jackson Martínez.
A eficácia “cafetera” é algo a que os adeptos portistas estão bem habituados desde 2009/10. Na primeira temporada na Invicta, Radamel Falcao abriu o campeonato com cinco golos nos primeiros seis jogos – e duas assistências –, algo que Jackson Martínez repetiria por três vezes. Entre 2012/13 e 2014/15, o ponta de lança mostrou uma regularidade tremenda nos arranques da Liga e também fez sempre uma mão-cheia de golos na primeira meia dúzia de rondas dos campeonatos em causa.
Agora, é tempo de Luis Díaz dar seguimento à tradição, com a particularidade de, ao contrário dos dois compatriotas, não ser um avançado centro, mas sim um extremo com capacidade de surgir na zona de finalização. Marcou frente ao Belenenses SAD, Marítimo, Sporting e em dose dupla, anteontem, contra o Moreirense. Pelo meio, assinou uma assistência no triunfo frente ao Arouca.
Com a visita a Barcelos no horizonte – sexta-feira, às 21.15 horas –, Díaz tem a oportunidade de dar seguimento ao excelente início de época que está a realizar e, quem sabe, continuar na peugada dos recordes colombianos. Em 2012/13, Jackson subiu a fasquia até aos oito golos em oito jogos, baixando um pouco nas duas épocas seguintes: sete tentos em sete jornadas de 2013/14 e cinco em oito no ano seguinte.
Já Falcao também fez sete golos nas primeiras sete jornadas de 2009/10, descendo para dois em sete na temporada que se seguiu, a última completa no FC Porto.

"No Benfica tive quatro meses de dificuldades". Simão Sabrosa admitiu esta quarta-feira, em declarações à BTV, ter sentido dificuldades de adaptação em dois momentos da sua carreira. Quando trocou o Sporting pelo Barcelona e, posteriormente, quando deixou a Catalunha para assinar pelo Benfica.
"Tive um momento bastante complicado quando cheguei ao Barcelona. Estava habituado ao um-contra-um e o Van Gaal não o permitia. Obrigava a jogar bem aberto, como extremo-direito e dizia: 'Dominar e passar' ou 'Dominar e centrar'. Não podia fazer mais nada do que isso", recorda o agora diretor de relações internacionais do Benfica, admitindo que não foi fácil regressar àquilo que era antes.
"Quando vim para o Benfica, tive quatro meses de dificuldades para voltar a ser eu próprio, no um-contra-um, a decidir. Cada vez há menos extremos e menos momentos de um-contra-um, de apanhar o lateral pela frente. O Petit gritava imenso: 'Vai para cima...", relembra Simão Sabrosa, destacando a importância de os clubes acarinharem os futebolistas com essas características: "Não podemos perder estes jogadores que têm qualidade, são virtuosos... Têm é que saber quando é que o devem fazer."

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