22 setembro 2021

FC Porto pode receber 'ataque' por craque; "Sem o futebol, Ronaldo não era ninguém, era um pedreiro"

A viver um arranque de época fulgorante, a manter o nível com que tinha terminado a anterior, Luis Díaz foi esta terça-feira colocado pela imprensa alemã na rota do Bayern Munique, numa lógica de sucessão a Kingsley Coman, jogador francês que tarda em chegar a acordo para renovar o atual contrato (que finaliza em 2023). De acordo com o 'TZ', os bávaros estão já no terreno a precaver-se para a eventualidade de a situação com o gaulês se arrastar e já identificaram o colombiano dos dragões como possível substituto.
O relato do portal alemão não dá mais nenhuma pista quanto ao interesse dos alemães, mas o artigo aponta para as três épocas que o colombiano ainda tem de contrato (até 2024) e um valor de negociação exigido pelo FC Porto na ordem dos 40 milhões de euros, algo que é visto pela mesma fonte como algo problemático.
Luis Díaz, refira-se, chegou ao FC Porto em 2019, proveniente do Junior Barranquilla, a troco de 7 milhões de euros.

"Sem o futebol, Ronaldo não era ninguém, era um pedreiro". Dolores Aveiro recordou os primeiros passos de Cristiano Ronaldo na Academia do Sporting e a infância difícil que o internacional português teve, no podcast 'ADN de Leão'. A mãe do craque português começou por revelar um momento difícil para CR7, numa altura em que atuava pelos juvenis do emblema de Alvalade e não viajou para a Madeira porque tinha sido castigado internamente.
"Ele fez alguma asneira. Chorou e disse que queria abandonar o futebol. Disse-lhe que eles fizeram bem e ele compreendeu. Tinha roubado um iogurte a um colega. Foi castigado a despejar os contentores do lixo", contou.
"Ele ia a passar e o Carlos Martins disse-lhe: 'Eh Ronaldo, vais de Ferrari!'. E ele: 'Algum dia hei de ter um!'. E teve. É engraçado. Quando começou a jogar, eu chorava muito, na minha vida. E ele dizia-me: 'Mãe, não se preocupe, vou jogar futebol e vou-lhe comprar uma casa e um carro.' E foi isso que fez. Queria dar-lhe coisas, mas não podia. Queria calças de marca e eu não podia dar. Dava-me mágoa. Mas desde que não faltasse a comidinha na mesa, isso é que interessa", disse.
A adaptação de Cristiano Ronaldo ao continente não foi fácil e isso refletiu-se também na escola. "Quando ele veio para o Sporting e foi para a escola a professora gozava com a forma como ele falava. O Ronaldo chegou a atirar-lhe uma cadeira. Foi castigado. Dizia que ele tinha a mania, que era bom", referiu, acrescentando: "Lembro-me no Natal, comprei-lhe uma bola. Deu-lhe tantos pontapés que rasgou-a, rebentou-a. Só depois é que veio para casa."
Apesar de ter ficado reticente quando soube da proposta do Manchester United em 2003, Dolores Aveiro admite que "valeu a pena".
"No final [do jogo com o Manchester United] ele disse-me: 'O Manchester está interessado em mim'. E eu: 'Mas vais para lá, tão novinho?' E ele: 'Mãe, não me cortes as asas'. E assim foi. Ir para o continente com 11 anos? Custou, mas valeu a pena. Nos primeiros dois anos esteve sozinho mas depois deixei tudo e vim para cá. Sem o futebol não era ninguém, era um pedreiro. Se fosse pedreiro nunca era o melhor pedreiro do Mundo. As pessoas não dão valor como dão ao futebol. O Hugo era um grande jogador, quando estava no Andorinha queria ir para o Benfica, mas não o deixaram sair e ele desistiu. A Kátia também jogava. Ele chegou a ser apanha bolas em jogos do Sporting. Ganhava 500 escudos", realçou Dolores, que não tens dúvidas da importância que teve na carreira do filho.
"Penso que fui um grande pilar na vida do Ronaldo, se não fosse eu ele não chegava onde chegou", vincou.
Também Dolores Aveiro não teve uma juventude fácil, a qual foi passada a trabalhar, para fazer dinheiro para os pais, como a própria contou.
"A minha juventude? Fazia cestos. Eu sustentava a minha casa e tinha de trabalhar muito. Tinha 20 e tal anos. Tive o meu primeiro filho com 20 anos, o Ronaldo é o quarto. A Kátia tinha 8 anos quando ele nasceu e eu tinha 30 anos. Não tenho boas memórias dos meus pais. Queriam era meter-nos a trabalhar para fazermos dinheiro. O meu pai chateava-nos no fim de semana e eu chateada fazia mais cestos. Num dia normal fazia 110 cestos, chateada fazia 130. Era trabalhar, trabalhar e trabalhar. A maior alegria que tenho são os meus netos, tenho 10", enalteceu.

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