Sporting deve negociar transferência com turcos no final da época; “Estou arrependido do meu ato irrefletido”, diz empresário Pedro Pinho; Dirigentes do Benfica reforçam necessidade de chegar ao 2º lugar e ganhar a Taça; Essugo baixou aos sub-23 devido à pressão de resultados em Alvalade. Agora regressou

Dário Essugo, o médio de 16 anos que se tornou, frente ao Vitória de Guimarães – no encontro referente à 24.ª jornada –, o jogador mais novo de sempre a jogar pela equipa principal do Sporting, voltou ontem a treinar-se com a equipa principal. Segundo O Jogo, o enquadramento em torno do jogador sofreu uma ligeira alteração – ainda que não de fundo –, no que ao caminho evolutivo que os responsáveis leoninos pretendem ver percorrido.

Estes entenderam que perante o momento de maior pressão competitiva, Essugo deveria voltar a trabalhar com a equipa de sub-23 durante algum tempo, regressando, assim que fosse entendido por Rúben Amorim como a altura mais “desanuviada”, ao principal escalão. Isso foi feito e agora, fruto também de algumas baixas que a equipa verde terá para o compromisso com o Nacional, Essugo voltou a ser chamado por Rúben Amorim. O médio, que se tornou profissional uma semana antes da estreia oficial, superou Luís Figo (17 anos, quatro meses e 27 dias), Paulo Futre (17 anos, cinco meses e 29 dias), Cristiano Ronaldo (17 anos, 6 meses e nove dias) e Ricardo Quaresma (17 anos, dez meses e 16 dias), Marco Caneira (17 anos e um dia) e Joelson Fernandes (17 anos, quatro meses e três dias).

Turcos insistem em interesse por Sporar. A Imprensa turca dá eco às notícias que já tinham sido publicadas na última semana e que davam conta de um interesse do Trabzonspor, emblema daquele país, em Sporar: o avançado, emprestado pelos leões ao Braga, recorde-se, não vai ficar no Minho – os arsenalistas não vão acionar os 7,5 milhões da opção –, não contando de igual forma os verdes e brancos com ele para a nova época.

“Estou arrependido do meu ato irrefletido”. O empresário Pedro Pinho quebra o silêncio e, ao jornal Record, assume a responsabilidade pelos factos graves ocorridos após o Moreirense-FC Porto.

“O que pretendo deixar claro é que não agredi fisicamente o repórter em questão. Estou arrependido do meu ato irrefletido, que resulta em grande parte da emotividade do momento, dado que nunca me vi envolvido em qualquer caso comparável. Aproveito esta oportunidade para pedir desculpas publicamente ao jornalista e a todos os adeptos do futebol”, salientou, numa declaração que teve escrutínio jurídico face à dimensão pública que o caso tomou. Pinho não se quis pronunciar sobre se vai continuar a assistir a jogos do FC Porto, nem sequer sobre se está preocupado com a intenção da FPF em questionar a sua licença para trabalhar como agente de jogadores em Portugal. “São assuntos jurídicos. Não faço comentários”, escudou-se. Reação diferente teve quando confrontado com as críticas que lhe foram tecidas pelo presidente do PSD, Rui Rio, ele que é casado com a filha de Silva Peneda, figura grada do partido laranja. “Quanto a isso, tenho apenas a dizer que aproveito também para perdoar a algum bandalho que tenha falado demais”, replicou, aludindo ao termo que Rio utilizou para o desclassificar. Por último, quanto ao objeto que passou ao segurança do FC Porto, Sandro Oliveira, captado pelas câmaras televisivas e que levantou dúvidas, esclareceu ter sido apenas “a chave do carro para ele ir buscar à mala umas caixas de frutos vermelhos” oferecidas pelo filho do líder do Moreirense, Pedro Magalhães, cuja família é a maior exportadora nacional desses produtos.

Os elementos dos órgãos sociais do Benfica, ontem reunidos em plenário, reforçaram a necessidade de os encarnados garantirem o segundo lugar no campeonato – que dá acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões em 2021/22 – e conquistarem a Taça de Portugal, na final com o Sp. Braga, a 23 de maio. Segundo o Record, o futebol dominou a reunião dos membros dos três órgãos sociais do clube da Luz e que foi presidida pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, Rui Pereira. Os líderes da Direção, Luís Filipe Vieira, e do Conselho Fiscal, Fonseca Santos, também marcaram presença num encontro que contou com quase todos os dirigentes benfiquistas.

Na reunião, que se realizou depois de o Benfica ter encurtado para quatro pontos o atraso para o FC Porto, consequência do triunfo frente ao Santa Clara e do empate dos dragões em Moreira de Cónego, Vieira dirigiu-se aos seus pares, falando da temporada e dos objetivos que podem ser alcançados na reta final. Rui Costa, vice-presidente para o futebol, também usou da palavra. Mesmo que não tenha poder deliberativo, o plenário permitiu que, durante quase hora e meia, e num ambiente calmo, os presentes trocassem opiniões e vincassem a necessidade de o Benfica chegar ao segundo lugar e vencer a Taça de Portugal, espécie de serviços mínimos, depois de um investimento superior a 100 milhões de euros em contratações.

Com o país a desconfinar, os dirigentes falaram, ainda, do regresso do público aos estádios, algo que tem sido defendido publicamente pelos encarnados. Em aberto, de acordo com as informações recolhidas pelo jornal, ficou a possibilidade de o Benfica tentar uma solução concertada com a Liga Portugal.