FC Porto pode recomprar médio; Pode haver 'chicotada' no Dragão; Benfica envia jato privado para ir buscar reforço; Bazuca do City pode 'atacar' a Luz

Apesar de ainda estar na sua primeira temporada com a camisola do Benfica e de estar blindado por uma cláusula de 150 milhões de euros, Darwin Núñez é um dos potenciais alvos do Manchester City. Segundo aponta o jornal “The Telegraph”, o clube orientado por Pep Guardiola está a delinear um forte plano de investimento no plantel, com vista à próxima janela de mercado e para o qual poderá vir a disponibilizar cerca de 225 milhões de euros para fortificar as posições de lateral esquerdo, médio defensivo e avançado. E é para esta última que Darwin é colocado como um dos alvos preferenciais.

Além do avançado uruguaio, pelo qual os encarnados pagaram 24 milhões de euros no verão, num acordo com o Almería, e que já leva oito golos marcados e nove assistências, o Manchester City estará a apontar, também, para um par de opções de peso e que serão vistas como boa “companhia” para o argentino Sergio Aguero na frente de ataque: Lukaku ou Haaland. O belga tem longa história na Premier League, onde foi goleador de equipas como Manchester United, Everton, Chelsea e West Bromwich, e está atualmente em bom plano no Inter, somando 17 golos em 22 jogos. Já o norueguês, de 20 anos, é figura no Dortmund, tem uma cláusula de 75 milhões de euros e exibe 19 tentos apontados em 17 jogos desta temporada.

Numa possível ida para os citizens, Darwin iria encontrar vários jogadores contratados ao Benfica diretamente, como é o caso do guarda redes Ederson e do central Rúben Dias, e ainda de outros dois formados no Seixal, o lateral João Cancelo e o avançado Bernardo Silva.

Benfica envia jato privado para ir buscar reforço. Luís Filipe Vieira acabou por aceder a que Lucas Veríssimo pudesse ficar no Santos até à final da Taça Libertadores, agendada para o próximo dia 30 – o Santos defrontará o Palmeiras, de Abel Ferreira, no Maracanã –, mas já trabalha no sentido de garantir que o defesa-central chegue a Lisboa o mais rapidamente possível, escreve o Record. Nesse sentido, está já a ser tratado o processo logístico para que o brasileiro, de 25 anos, possa ter à sua espera um avião privado no Rio de Janeiro, de forma a poder rumar à capital logo depois do jogo com o Verdão. O apito inicial da final está marcado para as 20h00 de Portugal continental, pelo que, na melhor das hipóteses, terminará perto das 22h00, altura em que já não há voos comerciais para o nosso país. Para além disso, caso o Peixe erga o troféu, haverá sempre lugar a festa, o que ainda atrasará mais a saída de Lucas Veríssimo. Desta forma, será possível garantir que, mal esteja despachado, o defesa siga para Portugal, fazendo a viagem durante a noite. Seguem-se os exames médicos e a formalização da assinatura do contrato que o ligará às águias até 2025.

Pode haver 'chicotada' no Dragão. O futuro de Rui Barros como treinador da equipa B do FC Porto está em discussão. Os dragões mais jovens voltaram a perder ontem, agora em casa do Feirense, e aumentaram para seis o número de jogos que levam sem vencer. Aliás, com apenas três triunfos e três empates em 16 jornadas, o FC Porto é penúltimo classificado neste momento e já tem a linha de água a quatro pontos de distância.

Esta, escreve O Jogo, é uma situação sobre a qual os dirigentes portistas vão refletir nos próximos dias, sendo certo que a saída do cargo de treinador é uma possibilidade, pese embora o respeito e reconhecimento de todos pelo percurso do antigo avançado e a certeza da permanência na estrutura. Rui Barros está no terceiro ano consecutivo na equipa B. Na estreia, em 2018/19, foi nono classificado. Em 2019/20 seguia na 13.ª posição quando o campeonato foi interrompido pela pandemia, mas agora tem sentido dificuldades acrescidas.

O último jogo da primeira volta da II Liga é no próximo domingo contra o Benfica B e pode, até, ser decisivo nesta matéria.

FC Porto pode recomprar médio. A grande campanha de Bruno Costa no Paços de Ferreira aguça o apetite de clubes portugueses e estrangeiros que têm o médio formado pelo FC Porto sinalizado. A tremenda influência do jogador nas manobras ofensivas dos castores — é, a par de Eustáquio, ator de relevo no meio-campo da equipa de Pepa — ficou patente no último jogo que fez, frente ao SC Braga, ao marcar o primeiro golo e o livre que deu origem do 2-0 final.

Cedido pelo Portimonense aos pacenses, o futuro de Bruno Costa está também nas mãos do FC Porto. Tal como sucedia com Oleg, lateral-esquerdo que recentemente se transferiu para o Olympiakos depois de ter declinado o regresso aos azuis e brancos, o FC Porto tem metade do passe do médio e a possibilidade de o recomprar, escreve A Bola.

É uma ideia em maturação, na medida em que o crescimento do jogador na Mata Real tem sido fantástico. Com um perfil muito parecido com o de Sérgio Oliveira — na intensidade com que conduz a bola e preponderância que tem nos lances de bola parada — Bruno Costa é, também, um portista ferrenho e que não desiste da ideia de uma dia voltar a casa, como, de resto, aconteceu, justamente, com Sérgio Oliveira.

Por causa do fair-play financeiro da UEFA, o FC Porto teve de reduzir drasticamente o número de jogadores cedidos a outros clubes. Bruno Costa foi dos primeiros a sair a título definitivo, com destino ao Portimonense, em janeiro de 2020. Os azuis e brancos conservaram metade do passe, salvaguardando a possibilidade de resgatar o futebolista.

Nos mesmos moldes saíram o Diogo Queirós (Famalicão) e Afonso Sousa (Belenenses), outros dois produtos da formação do clube que estão a ser atentamente monitorizados pelo portistas.