Benfica vai gastar 'meio Félix' (60M€) este mês; Benfica não vai deixar cair negócio de Robin Koch; "Era bonito terminar a carreira no Sporting"; Sporting abre Academia aos jogadores com três regras a cumprir

Desde a suspensão do campeonato que a equipa principal do Sporting tem apenas treinado em sua casa. Luiz Phellype, a recuperar de uma lesão ligamentar ao joelho, era o único com permissão para frequentar a Academia de Alcochete. Até esta segunda-feira...

O Sporting, de acordo com o jornal Record, vai abrir as portas do seu centro de treinos a toda a equipa, mas há regras a cumprir. Continuamos em Estado de Emergência e há uma luta contra a Covid-19 a decorrer, enquanto existem vários cuidados a tomar.

Por isso, os atletas que forem à Academia treinar têm de se equipar em casa e só é permitido estarem dois jogadores por campo. Além disso, o Sporting frisou que esses atletas têm de estar separados a uma distância de 10 metros.

Desta forma, o clube de Alvalade permite aos jogadores realizar um treino mais completo do que aquele que têm feito até aqui, mas que cumpre com tudo aquilo que é pedido para conter a propagação do novo coronavírus, que já matou mais de 600 em Portugal, e mais de 157 mil em todo o mundo.

"Era bonito terminar a carreira no Sporting". Tido como uma das bandeiras da Academia de Alcochete, Nani admitiu, em declarações à RTP, a possibilidade de regressar (novamente) a Alvalade para terminar a carreira no Sporting.

"Só o futuro dirá. Se tivesse a possibilidade de voltar era bonito, se fosse para terminar a carreira. Mas acho que ainda é cedo para definir isso", afirmou o internacional português, de 33 anos, que, garante, não irá recusar a Seleção Nacional durante os próximos tempos.

"Enquanto me sentir capaz de produzir o nível de futebol que está ao nivel da Seleção, nunca direi que não", explicou.

Nani, vale lembrar, iniciou a sua carreira de leão ao peito, tendo sido transferido para o Manchester United em 2007. Desde então, já voltou a Alvalade em duas ocasiões: a primeira em 2014, cedido pelos red devils, e a segunda em 2018, proveniente do Valencia, numa transferência livre de encargos.

Benfica não vai deixar cair negócio de Robin Koch. O Benfica entrou em contenção de custos, devido à paragem e a toda esta crise sanitária que terá repercussões na economia dos clubes, mas há um negócio que não quer deixar cair: o de Robin Koch.

Na próxima janela de transferências, o Benfica não irá apostar em praticamente nenhum negócio avultado, mas este em particular não deverá esfumar-se. Isto porque, como adianta o Record, os responsáveis do clube da Luz já têm as negociações adiantadas com o Friburgo e acreditam que Robin Koch deverá poder rumar à Luz por um valor abaixo dos 10 milhões exigidos pelo emblema alemão.

O central de 23 anos está no seu último ano de contrato com o Friburgo e o Benfica vê com bons olhos esta oportunidade de contratar Koch a um preço mais acessível.

Benfica vai gastar 'meio Félix' (60M€) este mês. Não é um Euromilhões encaixado, mas um que provoca um rombo na tesouraria da SAD do Benfica até final do mês. Em causa está a saída das contas de cerca de 60 milhões de euros, metade da verba encaixada com a transferência de João Félix para o Atlético de Madrid e que tem mantido as contas encarnadas num verde vivo que contrasta com as dificuldades provocadas pela pandemia que congelou o mundo do futebol. No imediato, o Benfica tem de efetuar o primeiro pagamento da transferência de Pedrinho, orçada em 20 milhões de euros. O contrato aponta para que o mesmo seja feito na altura da efetivação da transferência, mas Luís Filipe Vieira terá sido sensibilizado pelo líder do Corinthians, Andrés Sanchez, a antecipar o envio da verba, que deveria ser de quatro milhões de euros, mas que terá aumentado par afazer face às sérias dificuldades do Timão para pagar salários. Matias Ávila, diretor financeiro do Corinthians, confirmou ao jornal O Jogo que “o Benfica nunca manifestou qualquer intenção de adiar o pagamento”. Pelo contrário. “Estava previsto que sucedesse até à última sexta-feira, mas não tenho ainda a confirmação. De qualquer forma, se não foi pago deveu-se meramente a questões burocráticas. O Benfica é um clube muito sério”, elogiou. Além do pagamento de salários a jogadores, treinadores e toda a estrutura do futebol, a SAD tem ainda de reembolsar o empréstimo obrigacionista 2017-20, de 60 milhões de euros. O valor encolhe cerca de 11 milhões porque vários subscritores trocaram, no último ano, os seus títulos pelos do empréstimo 2019-22. Porém, somados os juros, à taxa anual bruta de 4%, o bolo sobe até aos 50 milhões de euros, sendo certo que, segundo O Jogo, o pagamento será efetuado na data acordada, dia 24, não tendo sido equacionado o adiamento.