Fim de linha para Conti. Sem espaço no plantel encarnado, o central argentino pode ser emprestado ao Atlas (México) por um período de seis meses, ainda que o jogador prefira nesta altura ainda a cedência por um ano, sendo que o emblema de Guadalajara pode ficar com opção de compra de cinco milhões de euros. A notícia, avançada pelo jornal “El Litoral” e dá conta do negócio, que poderá consumar-se em breve. No clube mexicano, que ficou no 14.º lugar do Torneio Abertura, Conti encontrará como técnico o compatriota Leandro Cufré, também ele um antigo defesa e que poderá ajudar na adaptação.
Contratado ao Colón na temporada passada, Conti teve poucos minutos de águia ao peito. O jogador de 25 anos, que custou 4,7 milhões, só alinhou numa dezena de encontros (806 minutos) e em 2019/20 ainda não teve qualquer oportunidade com Bruno Lage. Depois de ter sofrido uma lesão muscular na coxa direita, o camisola 2 foi apenas convocado para os desafios com o Vizela (Taça de Portugal) e Covilhã (Taça da Liga), duelos em que não saiu do banco. Com Rúben Dias, Ferro e Jardel à frente, Conti até já foi ultrapassado por Morato, defesa brasileiro que foi titular (estreia absoluta) na última partida, com o V. Setúbal.
Assolado por problemas físicos, Conti chegou mesmo a alinhar na temporada anterior na equipa B, diante de Académico de Viseu e FC Porto B, partida em que voltou a lesionar-se, em maio.
De águia ao peito, apontou um golo, ainda com Rui Vitória ao leme, em 2018/19. Frente ao Montalegre, foi o autor do tento que permitiu ao Benfica apurar-se para os “quartos” da Taça de Portugal. Durante a derradeira pré-temporada, o defesa, de férias na terra natal, bisou no particular com a Académica e nos Estados Unidos só fez um jogo.
"O Leite, para mim, é o melhor central em Portugal". A cumprir-se um ano desde que iniciou a “segunda vida” no FC Porto, Pepe dá a primeira grande entrevista. Uma conversa longa em que garante nunca se ter arrependido das decisões que tomou e em especial na do regresso ao FC Porto.
Mas Pepe aborda ainda as novas 'pérolas' no Dragão e vê em Diogo Leite o melhor defesa-central em Portugal. Os elogios de Pepe são explicados ao pormenor e incluem o outro Diogo, o Costa, a quem também antevê uma longa carreira de azul e branco.
"O Leite, para mim, é o melhor central em Portugal. Tem umas condições extraordinárias, vejo um futuro muito bonito para ele. Isto se continuar com este foco e humildade, se continuar a ser a esponja que é para assimilar tudo o que lhe passam, seja o treinador, sejam os companheiros. Eu cheguei ao FC Porto com 20/21 anos, com a idade dele, e não joguei muito no primeiro ano. Assimilei muito do Jorge Costa, do Pedro Emanuel, do Bruno Alves, do Ricardo Costa... Ele está a viver isso e digo-lhe para assimilar tudo porque, mais cedo ou mais tarde, vai ser uma referência do nosso clube e até da Seleção. Um central com o pé esquerdo e as características dele é muito raro: é rápido, forte, tem boa saída de bola, lê bem o jogo, já ganhou títulos no FC Porto, é um dos capitães dos sub-21. Está no caminho certo", frisou o experiente defesa voltando de seguida os elogios para o outro Diogo, o Costa.
"O Diogo é um guarda-redes muito bom e tem uma grande virtude: trabalha muito e faz com que esse trabalho fale por ele. Já lhe disse isso. Se as coisas continuarem a correr da mesma forma, é outro que pode fazer a carreira aqui, estar 15 anos no FC Porto. Depende dele. Já chegou à primeira equipa. Agora, durante um ou dois anos, deve assimilar o necessário para, quando chegar a oportunidade, poder agarrá-la. Também já está nos sub-21, ganhou títulos importantes no FC Porto, a Youth League... Juntaram muito bem os Diogos, mas também o Baró, o Tomás e o Fábio. Há muita qualidade, mas a forma de eles estarem no futebol faz toda a diferença. São miúdos, alguns têm metade da minha idade, mas com muita cabeça, sabem onde querem chegar. É sinal de que estão preparados".
Pepe trabalhou com treinadores como Zidane, Mourinho ou Carlo Ancelotti, mas diz que Conceição se diferencia por ser aberto e saber ouvir. O defesa deixa vários elogios ao técnico.
"Costumo dizer aos meus colegas mais jovens - não desrespeitando os outros treinadores que foram importantes para mim - que têm sorte em ter um treinador assim. Queria ter tido, quando era jovem, no inicio da carreira, um treinador como o Sérgio, um adjunto como ele tem, com a abertura que ele nos dá, permitindo que expressemos o que sentimos. Ele foi jogador e sabe quais são as nossas necessidades. Ele já viveu tudo aquilo que estamos a passar. Tem uma coisa que me chama muito a atenção: é muito aberto. Pode recriminar, chamar a atenção ou dar uma dura, mas depois dá-nos liberdade de nos explicarmos, de darmos a nossa versão. E recebe essa informação. Muitas vezes, as pessoas interpretam-no de uma forma errada, porque não somos todos iguais. Podemos discordar e sermos amigos. O que falta no futebol português é esse debate sem maldade, sem segundas intenções ou interesses por trás."
Oferta de 15M€ por Acuña. Oferecer pouco mais do que 15 milhões de euros por Acuña é o plano a que, garante O Jogo, o Nápoles pretende proceder na reabertura do mercado de transferências para assegurar o internacional argentino. O emblema transalpino pretende reforçar o lado esquerdo da sua defesa e tem olhado com particular atenção para Acuña, destacando-se este pela versatilidade e qualidade técnica, reveladas precisamente sempre que tem envergado a camisola do seu país.
Sem querer entrar em loucuras e sabendo que a SAD liderada por Frederico Varandas necessita de realizar um encaixe monetário no decurso de janeiro para fazer face às suas obrigações financeiras, o Nápoles, depois de consultar os habituais intermediários neste tipo de processo, já fez saber que admite apenas englobar uma componente de objetivos a alcançar pelo jogador na proposta a submeter aos dirigentes leoninos. Tal dificilmente irá acima, de acordo com informações recolhidas, de montantes na ordem dos 3 M€, elevando a fasquia para um bolo total de 18 M€, mais próximo dos valores que o Zenit colocou em cima da mesa há um ano. Então, os russos chegaram a um valor de 18 M€, acrescidos de mais dois por objetivos, mas os leões recusaram devido à componente variável e forma de pagamento, pois pretendiam 20 M€ pagos em cerca de um ano. Acuña, de 28 anos, tem uma cláusula de rescisão de 45 M€ e um contrato válido até 2023, além de um acordo para melhoria salarial que lhe permitirá passar a auferir 1,4 M€ livres de impostos por temporada.
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