Holdimo reprova reestruturação leonina; Reforço do Benfica deverá chegar em janeiro

Diogo Almeida, 19 anos, ainda não foi informado de qual será o futuro dele em janeiro. Já sabe, porém, que será jogador do Benfica e assinará contrato de cinco temporadas com os encarnados. A ideia, na Luz, é integrar o jovem avançado o mais depressa possível. E, tudo indica, deverá acontecer já em janeiro, escreve A Bola.

O Benfica vai pagar a cláusula de rescisão de Diogo Almeida - 500 mil euros - e pretende que o avançado comece a treinar-se e a competir nas equipas B e sub-23 já no início do novo ano. O P. Ferreira prefere que o jogador continue no clube, evitando a fragilização do plantel. Mas será o Benfica a ter a palavra final.

Os encarnados entendem que a mudança já em janeiro facilitará a integração de Diogo Almeida numa realidade nova - nova cidade, novo clube, nova equipa, novos companheiros, novas rotinas, nova forma de jogar. No Benfica, Diogo Almeida até terá oportunidade de jogar com mais regularidade do que tem acontecido no P. Ferreira.

Holdimo reprova reestruturação leonina. Holdimo, empresa angolana com assento no conselho de administração da Sporting SAD, está insatisfeita com o plano de reestruturação financeira anunciado há uma semana pela sociedade que gere os destinos do futebol verde e branco. A holding presidida por Álvaro Sobrinho, que detém 29,85 por cento do capital social da SAD, está preocupada “com a falta de rigor e disciplina na gestão dos recursos gerados pelo futebol”, como revelou ao jornal Record fonte próxima da Holdimo, traçando um cenário pouco otimista em relação ao futuro.

“Pode impedir que a equipa de futebol tenha o desempenho e os resultados que são sempre expectáveis para o Sporting: ser candidata ao título e participar na Champions League”, acrescenta a mesma fonte, antes de catalogar a forma de gestão seguida pelo conselho de administração liderado por Frederico Varandas: “Receamos que o imediatismo de soluções aparentemente fáceis possa apresentar uma fatura pesada no futuro.” É evidente que a preocupação da Holdimo não pode e não deve ser dissociada do facto de, após a recompra por parte do clube dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), o que sucederá até 2026, a estrutura acionista da SAD leonina sofrer profundas alterações. As menos de 43 milhões de ações passarão a ser mais de 202 milhões, o que faz com que o Sporting passe a deter 87, 99 por cento do capital social e a sociedade angolana desça dos atuais 29,85 para apenas 9,92 por cento. O que significaria a perda da posição que ocupa no conselho de administração.

Daí que, terça-feira, Rui Santos, no programa ‘Tempo Extra’ da SIC Notícias, tenha deixado a garantia: “A Holdimo vai tomar posição nos próximos dias.”