05 setembro 2019

Argentinos em fúria com jogador do...Benfica; Deco reage à venda de Raphinha; "João Félix? Pode dizer-se que foi barato..."

Marcos Senna, antigo internacional espanhol nascido no Brasil, confessou-se rendido a João Félix. "Já não é uma promessa, é uma realidade, basta ver o campeonato que fez pelo Benfica. Agora está a dar seguimento ao grande talento que é, a jogar superbem, destacando-se numa equipa como o Atl. Madrid, que não é fácil chegar e ter esse protagonismo. Ele vai longe. O valor da transferência já não surpreende, hoje trabalham-se com valores absurdos. Acredito que se continuar essa loucura o preço não foi assim tão alto. Pode até dizer-se que foi barato", reconheceu, confessando que gostava de ver Bruno Fernandes no Villarreal, embora o clube espanhol não tenha orçamento para isso.
O ex-médio aplaudiu ainda a aposta do Flamengo em Jorge Jesus e confessou "estar a torcer por ele".
"Tenho acompanhado a sua carreira e estão muito contentes lá porque está a ter resultados. Veremos quando não for assim... mas é um profissional experiente, apanhou o Flamengo, que é muito difícil e complexo de levar e tem estado muito bem. Estou a torcer por ele, o futebol brasileiro precisa de renovação, de jogadores e treinadores experientes para que os próprios brasileiros tenham outra visão do que é o futebol europeu", garantiu o atual embaixador dos espanhóis do Villarreal.
O mais recente reforço do Sporting, Jesé Rodríguez, deixou Senna na expectativa. "Tive oportunidade de jogar contra ele, em outros tempos. Ainda não conseguiu ter a dinâmica de jogo que prometeu mas é um jogador que as equipas continuam a apostar. E porquê? Porque já viram as suas capacidades. Tomara que consiga encaixar bem e fazer um bom campeonato", frisou.

"Noutras circunstâncias, o Sporting não venderia o Raphinha este ano". Raphinha, jogador que até há alguns dias representava o Sporting, deixou, num último movimento de mercado, os leões para rumar ao Rennes de França.
Em declarações à margem do Soccerex, evento que decorre em Oeiras, Deco, ex-jogador que agora tem carreira como empresário, explicou que foram as debilidades financeiras do clube de Alvalade a motivar o negócio.
"Em outras circunstâncias, o Sporting não venderia o Raphinha este ano. É um jogador em fase de crescimento mas há coisas que os clubes não conseguem controlar e têm de tomar decisões. Portugal está sempre no mercado. Por mais que os clubes portugueses consigam aguentar um jogador durante um período, sempre fomos um mercado em que os grandes jogadores acabam por sair", começou por referir sobre o tema.
"Vivi isso no FC Porto no meu tempo. A fase que o Sporting atravessa não facilita a manter o Raphinha, optou por outros jogadores em nome do equilíbrio financeiro que tem de fazer. Raphinha é um jogador em crescimento, tem qualidade e estava a consolidar o seu espaço na equipa do Sporting", sentenciou o agora empresário.

Cervi deixa Boca Juniors em fúria. Franco Cervi deverá continuar de águia ao peito neste arranque de temporada e, pelo menos, até janeiro. Este desfecho, embora com algumas reticências, irá passar a definitivo durante o dia de hoje, quando termina o prazo dado ao Boca Juniors para fechar dois reforços já para lá do prazo de transferências. E o extremo argentino era um alvo prioritário que, após alguns ziguezagues do jogador, terá deixado de o ser, ficando os dirigentes xeneizes irados, segundo avança O Jogo.
Boca Juniors e Benfica já tinham um acordo apalavrado para a cedência do canhoto, que permitiria aos encarnados um encaixe de um milhão de euros pela cedência e 15 milhões futuros, caso fosse acionada a opção de compra definida. Porém, Cervi rejeitou voltar ao seu país até ontem quando decidiu telefonar a Gustavo Alfaro, treinador do Boca, a dizer-lhe que afinal aceitava o empréstimo, isto já depois dos ex-jogadores encarnados Salvio e Lisandro, que alinham pelos xeneizes.
Os clubes voltaram a conversar para ultimar os pormenores do negócio, tudo parecia encaminhado e os responsáveis do emblema argentino esfregavam as mãos de contentamento porque estavam prestes a conseguir o alvo prioritário que daria muito jeito nas meias-finais da Taça Libertadores. No entanto, Cervi voltou de novo com a palavra atrás e, um par de horas mais tarde, deu novamente o sim. Porém, nessa altura, os dirigentes xeneizes não quiseram mais conversa. Hoje, e apesar do mercado estar fechado, o Boca Juniors pode inscrever dois reforços, por ter perdido dois jogadores após o fecho, mas Cervi estará longe.

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