18 setembro 2018

Calcio vibra com CR7, Croácia "esmagada" e a Taça da Liga

Na passada terça-feira assistimos a algo, no mínimo, inesperado. A vice-campeã do mundo Croácia foi goleada por 6-0 pela congénere situada a Este do nosso país. Os instantes iniciais da partida não faziam antever tamanho resultado. Pelo contrário, assistíamos a uma Croácia a criar diversas situações de perigo através de transições rápidas com passes de rutura efetuados pelo lado esquerdo da defesa espanhola. Primeiro por intermédio de Ivan Santini, com o avançado do Anderlecht rematar ao lado da baliza de De Gea na sequência de um passe de Vrsaljko.
Depois, a partir de um passe milimétrico de Modric, que colocou a defesa anfitriã em xeque, o lateral do Inter de Milão entregou a bola a Perisic que na cara do guardião do Manchester United, viu Carvajal executar um corte decisivo. Com o desenrolar do jogo, a Espanha (que parece estar perante uma mudança de paradigma, com a espinha dorsal a pertencer ao atual campeão europeu de clubes e não ao Barcelona) assumiu o controlo do mesmo, demonstrando qualidade na circulação e posse de bola ao alcance de pouquíssimas equipas no mundo. Esta capacidade embeleza o jogo de La Roja proporcionando prazer a quem presencia estes momentos. Ao minuto 24, aconteceu o primeiro de muitos; Sergio Ramos coloca rapidamente a bola no corredor contrário, com Carvajal a cruzar de trivela para o cabeceamento de Saúl Ñiguez que culminou no fundo das redes de Kalinic. Nove minutos mais tarde, após uma perda de bola croata junto à grande área, Marco Asensio remata dessa zona com potência para fazer o segundo da noite. O jogador do Real Madrid viria ser o homem do jogo. Forçou o 3-0 através de um remate de fora de área, que embateu na trave e, de seguida, no guarda-redes da equipa visitante, terminando o lance com a bola dentro da baliza. No início da segunda parte, Rodrigo, com assistência de Asensio, fez o 4-0. Novo golo, mesmo ingrediente; Asensio assiste de canto Sergio Ramos que cabeceia para o penúltimo golo da partida. Aos 70 minutos Isco a passe de Asensio, (para não variar), efetua uma simulação de corpo cheia de classe, quando recebe a bola e coloca-a no ângulo oposto.

No domingo por volta das 14:00, hora portuguesa, assistimos a algo há muito esperado pelo mundo do futebol. Cristiano Ronaldo assinou o primeiro (e o segundo) golo pela Juventus no jogo frente ao Sassuolo numa vitória por 2-1 da heptacampeã italiana. Numa partida de total domínio da equipa da casa (algo que talvez o resultado não reflita com clareza), Massimiliano Allegri apostou numa frente de ataque bastante móvel, com Dybala a começar do lado direito (mas a realizar muitos movimentos de fora para dentro, jogando quase como um “10”), Mandzukic a descair por diversas vezes para o flanco esquerdo e Ronaldo a aparecer em zonas de finalização. Jogava-se o minuto 50 quando, após um atraso deficiente de um jogador da equipa visitante para o guarda-redes, a bola esbarrou no poste e foi ter com o astro português que se limitou a empurrar a redondinha para dentro das redes. Mais tarde, numa jogada de contra-ataque, Emre Can entrega o esférico a Cristiano que o coloca no canto direito da baliza sem hipóteses para Consigli. Também destaque para o internacional lusitano que atingiu o quadringentésimo golo em campeonatos nacionais curiosamente no mesmo fim de semana em que Ibrahimovic atingiu os 500 golos em toda a carreira. Gostaria também de referir a grande exibição de João Cancelo; muito forte nas subidas pela ala direita e igualmente capaz no capítulo defensivo.

Em Portugal assistimos ao início da Taça de Liga (este ano denominada por Allianz Cup), após pausa para as seleções, situação que gerou algum debate em torno de um possível favorecimento aos “grandes” visto serem os principais fornecedores de jogadores para os compromissos internacionais e, esta competição ter em teoria um grau de dificuldade menor. O Porto tal como na temporada passada, iniciou a sua participação com um empate. Nota para o regresso a titular de Danilo Pereira, 5 meses depois, atleta que pode ser importante nas contas de Fernando Santos. O Benfica que apostou em várias mudanças (incluindo estreias como Conti e novidades como Yuri Ribeiro, Alfa Semedo, Rafa e Svilar), viu em Salvio a sua principal figura com um golo e uma assistência diante de um Rio Ave que chegou a assustar mas não comprometeu a vitória encarnada. O Sporting (no primeiro jogo da era Frederico Varandas) alcançou um resultado maior do que possivelmente se esperaria, onde Bruno Fernandes parece estar a trilhar o caminho para o regresso à sua melhor forma ele que, em condições normais, é do meu ponto de vista o melhor jogador da equipa que treina em Alcochete.

3 comentários:

  1. Atenção, já saiu mais emails dos corruptos no mercado benfica. Se existe justiça vão todos dentro.

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  2. O Vieira queria imitar os tempos do fascismo.....com a cegueira dos encornados tudo é possível !

    Eles comem tudo...eles comem tudo...e não enxergam nada !!!

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    1. Vá lá, quisesse ele imitar o Urgel Horta e a coisa podia ser pior. Pode ser que se algum dia ele precisar de se manter na 1ª liga, ele dê o toque ao fascista-mor e se arranje um alargamentozito.

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