
Chico Conceição não pensa em regressar ao FC Porto. A compra de Francisco Conceição pela Juventus estará dependente do apuramento da equipa para a Liga dos Campeões. E ainda não é certo que a vecchia signora atinja esse objetivo, mas caso fique de fora da principal prova de clubes da UEFA, uma coisa é certa: o extremo não pretende voltar ao FC Porto. Essa garantia foi dada ontem pelo Tuttosport, jornal desportivo sediado em Turim e com fortes ligações institucionais ao clube que, no verão passado, assegurou Francisco Conceição, junto do FC Porto, por empréstimo válido até ao fim do Mundial de Clubes. Jorge Mendes, o superagente que representa o extremo, já estuda alternativas de mercado no estrangeiro para o internacional português prosseguir carreira, até porque o jogador tem vindo a perder terreno na Juve desde que Thiago Motta deixou o comando técnico e chegou Igor Tudor. Com uma cláusula de rescisão de saldo entre os dias 15 de junho e 15 de julho, situada nos 30 M€, esse é visto como o período ideal para transferir Francisco Conceição. No entanto, o mercado tem sempre os seus ‘timings’ e, caso a cláusula não venha a ser exercida, Francisco terá mesmo que regressar ao FC Porto, clube ao qual está contratualmente ligado até 2029 e onde é muito acarinhado. Ativo portista, Chico detém 20% do seu próprio passe e uma cláusula de 45 M€ no resto do ano.
Trincão recebe ofertas a duplicarem o vencimento. Marcação cerrada a Francisco Trincão. Um dos destaques da presente temporada do Sporting, o extremo de 25 anos tem vindo a alimentar cada vez mais o interesse no seu passe e, sabe Record, a cobiça inglesa acaba por ser mesmo uma realidade. No final de março passado – quando brilhou na Seleção –, o camisola 17 foi colocado na agenda de clubes de topo das terras de Sua Majestade e, ao que o jornal Record apurou, esse interesse concretizou-se mesmo, ao ponto de três emblemas da Premier League terem feito sondagens pelo jogador no último mês e meio. Apesar de serem para já só contactos exploratórios, certo é que os envolvidos colocaram em cima da mesa condições que podem convencer Trincão a mudar de ares. Desde logo, apresentaram ofertas de um vencimento na ordem dos 3 milhões de euros líquidos por ano para o futebolista português, quantia que acabaria por duplicar o salário que aufere atualmente no clube de Alvalade. O ataque a Trincão é notório e, no lote de interessados, surge em evidência o Arsenal. Em 2024/25, os gunners já observaram várias vezes ao vivo o internacional português, além de que mediram forças com o jogador na Champions, pelo que guardam diversas avaliações.
Trincão é visto como uma peça-chave no plantel do Sporting e, por isso mesmo, a SAD leonina tem intensificado esforços na tentativa de renovar com o jogador. Ligado contratualmente ao clube até 2027 e blindado por uma cláusula de rescisão de 60 M€, o extremo até já viu os leões oferecerem-lhe a camisola 10 para 2025/26 como tentativa de o seduzir a ficar em Alvalade.
Sporting admite perder Morita a custo zero. O facto de Morita terminar contrato com o Sporting em 2026 e recusar-se a renovar não implica o divórcio antecipado das partes no verão. Depois de várias tentativas para negociar um novo vínculo com o japonês, o dossiê está em suspenso, mas com escassas probabilidades de resultar num acordo que até agora foi impossível de alcançar. Não por falta de vontade dos leões, entenda-se, mas porque o próprio médio sente que, na iminência de completar 30 anos (a 10 de maio, dia do dérbi), deve experimentar outro campeonato, não sendo segredo para ninguém que gostaria de rumar à Premier League (onde o já promovido Leeds é um pretendente bem colocado). O contexto parece desfavorável ao Sporting, mas, escreve o Record, os leões já traçaram uma estratégia clara no sentido de salvaguardar os seus melhores interesses, desde logo os desportivos. E é aqui que encaixa a possibilidade de Morita continuar em Alvalade mesmo que não renove, para depois sair a custo zero. Isto porque, apurámos, a SAD leonina só aceitará vender o passe do internacional nipónico por uma proposta na ordem dos 8 milhões de euros; e, se essa oferta não chegar, Morita fica. A lógica do Sporting é simples: ou a venda permite um encaixe significativo que justifique uma ponderação do lado financeiro (e o investimento em Morita até foi relativamente baixo: 3,45 M€) ou será preferível tirar proveito desportivo do jogador até ao fim (no caso, mais uma época).
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