
Estas são as principais conclusões retiradas do inquérito levado a cabo pelo jornal O Jogo junto de cinco adeptos ilustres. José Fernando Rio, Álvaro Magalhães, Aurora Cunha, Carlos Tê e Miguel Brás da Cunha convergem em praticamente todos os pontos e, no que toca ao argentino, a perspetiva de um futuro mais risonho, a começar já na próxima temporada, serve para dar o benefício da dúvida. "Parece-me que Anselmi foi contratado a pensar na próxima época. Claro que, quando chegou, ainda havia metade da atual para jogar, (...) mas a ideia do treinador não se adequa ao plantel existente, e creio que a Direção contratou Anselmi a pensar nas alterações que pretende para a próxima temporada", vinca Rio.
"Anselmi devia tentar adaptar-se aos jogadores que tem e não à ideia que traz. A não ser que este momento já conte como uma espécie de pré-época, que é o mais certo", sublinha Carlos Tê. Alvaro Magalhães, por sua vez, encontra semelhanças entre o FC Porto atual e "o que está a acontecer no Manchester United". "A ideia de jogo pode ser maravilhosa, mas se os jogadores não são... Os treinadores é que têm de adaptar-se aos jogadores que têm, sempre ouvi dizer disso", assinala, com Brás da Cunha a excluir a hipótese de nova troca no banco.
"Não creio que mudar novamente seja a solução, mas sim que o treinador perceba, ou que o ajudem a perceber, em que contexto está. E parece-me que essa ajuda está a falhar", atira o membro do Conselho Superior do FC Porto.
Aurora Cunha defende que é preciso respeitar Anselmi enquanto "escolha de André Villas-Boas" e refere que "por muito bom que um treinador seja, não se fazem omeletes sem ovos". As críticas são, por isso, dirigidas aos jogadores.
"Se uma equipa sai a perder para intervalo, tem de voltar com espírito competitivo. Se necessário, a comer a relva! Falta garra e crença de vitória", dispara.
E se os outros quatro inquiridos concordam com Aurora Cunha nos reparos à atitude do plantel, divergem da ex-atleta olímpica - acredita em escorregadelas dos rivais - na hora de classificar a época em curso. "A época é claramente negativa, porque não vamos atingir nenhum dos objetivos propostos. Mesmo a qualificação para a Champions é muito dificil", refere Rio, secundado porÁlvaro Magalhães e Carlos Tê. "Dois anos sem Cham-pions é um golpe profundo. Muita gente fala num ano zero por causa das mudanças, mas, se calhar, vai ser abaixo de zero", , lamenta o escritor, enquanto o letrista mostra mais dúvidas. "Atendendo a tudo o que está para trás, não sei se podemos falar numa época má. De facto, o FC Porto não tem uma equipa para mais do que um terceiro lugar", acrescenta. Brás da Cunha, embora menos fatalista, assume visão.. realista. "A distância é muito grande e difícilmente o principal objetivo será alcançado, o que faz com que a época seja má. A carreira na Taça de Portugal foi péssima e, na Liga Europa, francamente má", finaliza.
Artigo polémico pode acabar em AG no Benfica. Os sócios do Benfica aprovaram os novo estatutos, com 91 por cento dos votos favoráveis, mas o processo continua. E, escreve o Record, o clube está preparado para discutir a correção do artigo 66º em Assembleia Geral, caso o Ministério Público o venha a considerar ilegal.
O advogado João Pinheiro, que fez parte da Comissão de Revisão de Estatutos, explica que o documento seguirá para um notário e, assim que a escritura estiver formalizada, será publicado em ‘Diário da República’, o que deve acontecer na “primeira quinzena de abril”. Não sendo obrigatório, os encarnados contam com o parecer do MP e, em caso de advertência quanto à ilegalidade do referido ponto, admitem dar a palavra aos sócios, pois a redação atual viola o Código das Sociedades Comerciais, ao determinar que a “Direção deve garantir a maioria do órgão de fiscalização” das suas participadas. Nos próximos dias, o Benfica reunir-se-à com a CMVM para dar esclarecimentos. Os estatutos entrarão em vigor com a convocatória das eleições deste ano.
O advogado João Pinheiro, que fez parte da Comissão de Revisão de Estatutos, explica que o documento seguirá para um notário e, assim que a escritura estiver formalizada, será publicado em ‘Diário da República’, o que deve acontecer na “primeira quinzena de abril”. Não sendo obrigatório, os encarnados contam com o parecer do MP e, em caso de advertência quanto à ilegalidade do referido ponto, admitem dar a palavra aos sócios, pois a redação atual viola o Código das Sociedades Comerciais, ao determinar que a “Direção deve garantir a maioria do órgão de fiscalização” das suas participadas. Nos próximos dias, o Benfica reunir-se-à com a CMVM para dar esclarecimentos. Os estatutos entrarão em vigor com a convocatória das eleições deste ano.
Penalti a favor do Sporting bem marcado? Ficou outro por marcar?

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