Florentino pensa em sair do Benfica; "#FicaAmorim"; Há 10 anos que Di María não jogava tanto; Alerta de jornalista holandês sobre Schmidt há 2 anos...concretizou-se

Depois de conquistado o campeonato e de ter trilhado uma bela campanha na Liga dos Campeões em 2022/23, o Benfica de Roger Schmidt entrou na nova temporada com a conquista da Supertaça, o que permitiu acentuar ainda mais o estado de graça. Isso e o regresso de Di María manteve os benfiquistas a levitarem perto das nuvens, mas a verdade é que todos esses créditos acabaram por se esfumar com o passar tempo.

Depois de perdidas as taças e de ver o Sporting destacar-se na liderança da Liga Betclic, com francas possibilidades de se sagrar campeão nacional, o Benfica olha agora para a Liga Europa como o único objetivo concretizável – está a um empate de atingir as meias-finais, depois de ontem ter batido (2-1) o Marselha na primeira mão do ‘quartos’.

Acontece que a paciência do tribunal da Luz, que vem sendo curta desde há uns meses a esta parte, tem dado claros sinais de estar no fim da linha. A gestão de Roger Schmidt é o que mais causa enfado junto dos benfiquistas, concretamente escolhas iniciais e mesmo a forma como lê o jogo, com substituições tardias e algumas delas, em parte, que parecem ser antagónicas ao que o jogo está a pedir.

Ainda na quinta-feira, depois de garantido um triunfo europeu importante, a equipa deixou o relvado sob uma forte assobiadela. O episódio mais clamoroso desta saga, recorde-se, aconteceu na receção ao Farense, no qual foram arremessados copos e garrafas na direção do técnico alemão depois de substituir João Neves. Desde então instalou-se um género de 'paz podre', com a nação encarnada a baixar os decibéis das críticas na crença de que os objetivos poderiam, apesar de todas as condicionantes, ser atingidos, embora se percebesse que elas iriam emergir à primeira oportunidade.

Dado o atual momento, o jornal Record abriu o baú e resgatou um artigo com quase dois anos sobre a popularidade de Schmidt no PSV. Em conversa com o jornal, a 22 de maio de 2022, Sander Berends, jornalista holandês do ELF Voetbal, já então havia evidenciado todas as preocupações que os benfiquistas sentem hoje em dia.

"Os adeptos do PSV ficaram felizes com a saída de Roger Schmidt. O clube apresentou-lhe uma nova oferta, mas creio que isso só aconteceu porque não estavam a conseguir encontrar um bom sucessor. Ruud van Nistelrooy passou do PSV II para a equipa principal. Mas Van Nistelrooy sempre disse que preferia ficar no PSV II para ganhar mais experiência. A verdade é que acabou por ser promovido. No início, Roger Schmidt era popular no PSV. Mas rapidamente começou a ser criticado devido a algumas substituições e equipas iniciais. Nunca repetia a mesma equipa e muitas vezes deixava os melhores jogadores no banco", referiu Sander Berends, há quase dois anos, acabando também por falar sobre a postura do técnico germânico.

"Os adeptos não percebiam a gestão de Roger Schmidt. Basta ver, ao longo de duas temporadas, os guarda-redes que foram utilizados. Também se irritava muito depois dos jogos. Teve conflitos com quase todos os árbitros. Nas conferências de imprensa, entrevistas rápidas… tinha sempre uma crítica. Chegou a dizer: ‘O Ajax tem a vantagem dos árbitros. Eles querem que o Ajax seja o campeão’. Esta frase ganhou mediatismo, mas ao longo da época ele deu a entender isto mesmo em várias ocasiões. Sempre que empatava ou perdia, a culpa era de alguém. Nunca dele ou dos próprios jogadores."

Há 10 anos que Di María não jogava tanto. É preciso recuar à temporada 2013/14 para encontrar um ano em que Di María tenha estado tanto tempo dentro de campo.
Nessa época, a última que fez ao serviço do Real Madrid, o argentino cumpriu 3.761 minutos, mais 237' do que os que soma agora com a camisola dos encarnados. No Man. United, PSG e Juventus nunca atingiu estes registos. Aos 36 anos, naquela que é a 19ª temporada da carreira como sénior, Fideo aproxima-se no Benfica dos tempos de utilização que apresentou quando tinha 22,23 e 26 anos.

Florentino pensa em sair do Benfica. Florentino Luís, médio do Benfica, tem contrato até 2027, mas, ao que apurou o JN, está tentado a avaliar um novo rumo para a carreira no final da época.

Depois de não ter entrado na primeira linha de opções de Roger Schmidt no início da temporada - Kokçu e João Neves foram a preferência do treinador -, o médio voltou a recuperar o estatuto nos últimos jogos. E a ser decisivo no equilíbrio da equipa.

A titularidade satisfaz o jogador, totalmente concentrado na vertente competitiva e nos desafios da equipa e do clube que representa desde a formação. Mas o JN sabe que isso não o inibe de vir a representar outro emblema na próxima época.

Além de Kokçu e João Neves, os encarnados já reforçaram o setor com Leandro Barreiro, médio do Mainz.

No último verão, Lyon, Aston Vila e Milan foram os clubes associados ao jogador, mas a SAD do Benfica pedia cerca de 40 milhões de euros para libertar o jogador, que tem uma cláusula de rescisão 120 milhões de euros. O Everton também se aproximou no mercado de inverno.

#FicaAmorim": as tarjas e cânticos dos adeptos do Sporting. Os rumores de saída de Rúben Amorim, nomeadamente para o Liverpool, são cada vez mais insistentes e o treinador do Sporting não garante que continue nos verdes e brancos. Perante isto, os adeptos manifestaram em Barcelos a sua vontade, com cânticos e tarjas de "Fica Amorim".