27 abril 2022

"Varandas não arriscou no Dragão. Seria vexatório para um oficial do Exército", diz ex-diretor leonino

Sporting e FC Porto têm travado lutas intensas não apenas dentro de campo, mas também fora das quatro linhas. As direções de comunicação têm trocado argumentos e nem mesmo a cúpula diretiva tem ficado longe das disputas em jeito de narrativa entre Dragão e Alvalade nos últimos anos.
O presidente do Sporting, Frederico Varandas, chegou mesmo a chamar o homólogo portista, Pinto da Costa, de "bandido" e, há pouco tempo, disse aos jornalistas que poderia, se assim quisessem, alterar a expressão dita a respeito do presidente do FC Porto. "Se quiserem trocar a palavra, troco bandido por corruptor ativo", afirmou o líder dos leões.Uma das recentes visitas do Sporting ao Estádio do Dragão ficou marcada por incidentes e desacatos entre as duas comitivas no relvado mas também já fora das quatro linhas, com Frederico Varandas a queixar-se de que perdeu a carteira e o telemóvel nas garagens do anfiteatro azul e branco.
Na altura, o Sporting acusou o assessor de comunicação do FC Porto Rui Cerqueira, dizendo os leões que este se quis apropriar da carteira e do telemóvel do presidente do clube, numa versão negada pelo elemento da estrutura azul e branco, num caso que corre nos tribunais.
Perante o momento de posições extremadas entre FC Porto e Sporting, na recente deslocação do Sporting ao Estádio do Dragão, por ocasião da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, que os azuis e brancos venceram, passando para a final contra o Tondela, o líder do Sporting acabou por assistir ao encontro num camarote.
Frederico Varandas optou por permanecer no camarote destinado pela organização do jogo e não marcou presença na tribuna presidencial do Estádio do Dragão.
Bruno Mascarenhas, antigo diretor do Sporting, lamentou a postura de Frederico Varandas nesse recente clássico do Estádio do Dragão, mas disse que até compreende que Varandas tenha optado por ficar num camarote rodeado de figuras leoninas.
"Varandas não arriscou e bem a levar mais umas sapatadas e ficar outra vez sem o telemóvel e carteira", salientou Bruno Mascarenhas, em declarações no portal Leonino, admitindo que se tal se viesse a verificar acabaria por colocar Frederico Varandas numa posição complicada.
"Isso seria vexatório para um oficial do exército português", referiu Bruno Mascarenhas, dizendo que o presidente do Sporting optou assim por ser "prudente". 
"Portanto, foi prudente em resguardar-se desta vez", fez notar o antigo diretor do conjunto de Alvalade, que tem sido crítico em relação à gestão de Frederico Varandas.

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