15 janeiro 2022

O central que pode reforçar o Sporting; "Free Marchesín". Clube argentino reage; "Em vez de mostrarem carros e relógios que tenham intervenções como o Bernardo Silva"

A questão do tempo útil de jogo ganha cada vez maior importância e atenção mediática. As paragens constantes das partidas do campeonato português não são propriamente algo novo mas assumem-se como uma das preocupações fundamentais para aqueles que defendem a importância do tipo de espetáculo que as equipas devem oferecer aos adeptos que pagam o bilhete para irem aos estádios ou aqueles que assistem em casa.
Bernardo Silva, uma das figuras do futebol português moderno, chamou a atenção relativamente ao tema do tempo útil de jogo e lamenta que, em Inglaterra, o questionem sobre as constantes paragens que a Liga tem durante os encontros jogados pelos emblemas nacionais. "Os meus treinadores e os meus colegas dizem-me 'nunca tinha visto, isto é incrível'", citou Bernardo Silva, fazendo referência ao jogo em Portugal que está várias vezes interrompido.
"O jogo em Portugal está sempre parado. Há sempre um jogador a tentar ganhar falta, outro a empurrar e a picá-lo", criticou o jogador formado no Benfica que é, por hoje, uma das estrelas da Premier League e do Manchester City.
Bernardo Silva lamentou ainda que lhe digam que, no campeonato português, "estão sempre a reclamar com o árbitro, estão sempre a atirar-se para o chão".
Estas palavras mereceram amplo debate no canal 11 onde António Carraça, antigo dirigente do Benfica, fez questão de enaltecer a coragem do internacional português em querer chamar a atenção para esta questão do tempo útil de jogo.
"O Bernardo Silva já nos habituou a este tipo de intervenção. Gosto do Bernardo Silva e gosto de jogadores que pensam, e que pensam o jogo e tudo aquilo que tem que ver, exatamente, com o jogo."
Para António Carraça, os jogadores "são os protagonistas e a parte mais importante do jogo e que podem ajudar a encontrar soluções, levando em consideração a realidade".
"Gostaria que os grandes jogadores em vez de mostrarem as casas, os carros e os relógios pudessem ter este tipo de intervenção de uma forma mais frequente. Porque isso ajudava a evoluir", salientou António Carraça.

O central que pode reforçar o Sporting. Diogo Gomes, central de 21 anos, que pode também atuar como médio defensivo, pode vir a reforçar o Sporting, neste caso a equipa B dos leões.
O defesa, formado no Leixões, onde cumpriu toda a formação, foi relegado no início desta temporada para a equipa sub-23 do emblema de Matosinhos, depois de não ter chegado a acordo para renovar um contrato que terminava em junho deste ano. Depois de ter feito apenas um jogo em 2021/2022, logo a abrir, diante do Vitória de Guimarães, para a Taça da Liga, Diogo Gomes baixou à equipa secundária e, na semana passada, acabou mesmo por chegar a acordo para rescindir o vínculo que o ligava ao Leixões até final da temporada. Diogo Gomes, recorde-se, assinou o seu primeiro contrato profissional logo aos 16 anos, olhado como uma das principais pérolas da formação do emblema de Matosinhos. Daí se explica que, em 2019, tenha prolongado o vínculo até 2022, passando mesmo a ter uma cláusula de rescisão de dois milhões de euros. Contudo, depois de na temporada passada ainda ter feito 13 jogos na equipa principal, acabou por perder influência e estatuto, até descer aos sub-23, inicialmente por indicação do treinador José Mota.
Agora, com estatuto de jogador livre, Diogo Gomes é olhado como possível oportunidade de mercado pelo Sporting.

"Free Marchesín". O desejo de Marchesín em jogar com mais regularidade, a fim de ser chamado para o Mundial, tem levado os adeptos de alguns clubes a sonhar com a contratação do guarda-redes. Depois de os "hinchas" do América terem sugerido fazer um crowdfunding para pagar ao FC Porto, os do Lánus lançaram-se no twitter com um pedido aos dragões: "Free Marchesín".
Uma publicação do guardião no Instagram com a camisola "granate" aumentou ainda mais o sonho dos adeptos, mas o presidente do clube da zona sul da província de Buenos Aires já veio colocar alguma água na fervura.
"O Augustín [Marchesín] tem uma identificação incrível com o clube. Que adeptos não gostariam que ele voltasse? Eu acredito que no futuro se dê o seu regresso. Mas não o chamei neste mercado", garantiu Luis María Chebel, citado pelo diário "Olé".
Marchesín leva apenas cinco jogos realizados esta temporada, o último dos quais na quarta-feira, com o Vizela, para a Taça de Portugal. O contrato com o FC Porto expira a 30 de junho de 2023.

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