03 novembro 2021

Brilha em Portugal, esteve na mira do Sporting, e é 4.º com mais sucesso a driblar a nível mundial; "Conceição? Se queixas da APAF vão para CD da FPF talvez na próxima pandemia temos decisão"

Marcus Edwards é o quarto driblador mais bem sucedido a nível mundial, de acordo com um estudo do CIES - Observatório do Futebol. A análise abrange 33 ligas, e compara jogadores com base no índice de dribles bem sucedidos por cada 100 minutos. Nesta categoria de ações, o extremo do Vitória de Guimarães tem uma percentagem de sucesso de 78 por cento, resultantes de 5,8 dribles. À frente do jogador dos minhotos surgem Monor Solom (Shakthar), líder destacado com uma taxa de sucesso de 80, 6 por cento, Adama Traoré (Wolverhampton), com 78, 9 por cento, e Erick Arruda (Ceará), com 78 por cento.Nos 10 primeiros com taxa de sucesso mais elevada nos dribles, aparece ainda outro nome familiar dos portugueses: Nathan Santos. O boavisteiro aparece com 71, 2 por cento de êxito.
Alterando a perspetiva de análise dos valores investigados pelo CIES para os “Big Five”, conclui-se que Portugal volta a estar muito bem representado. Rafael Leão, avançado do AC Milan, só é batido por Adama Traoré dos Wolves no número de dribles. O internacional português faz 7,10 a cada 100 minutos (percentagem de sucesso de 67,5 por cento), longe dos 11,24 (78,9 por cento de sucesso) do extremo comandado por Bruno Lage. Do Bayern Munique, Alphonso Davies (6,14 dribles) também se destaca. 
Se olharmos apenas para o número de dribles nas 33 ligas observadas, o pódio fica preenchido com Adam a Traoré (11,24 dribles bem sucedidos a cada 100’), Nahuel Luján, da Universidad Chile (9,68) e Chidera Ejuke, do CSKA Moscovo (9,29).
Em Portugal, Marcus Edwards também reina no que à percentagem de sucesso dos seus dribles diz respeito (78 por cento, com 5,81), mas perde para Ivo Rodrigues, do Famalicão, se analisarmos apenas o número de dribles. Neste aspeto, o adversário leva vantagem com 6,11 e no segundo posto surge Bruno Rodrigues, também do Famalicão, com 5,92. Dos três grandes, os primeiros nomes a surgirem são os de Rafa (5,50 dribles), do Benfica, Pedro Porro (5,01), do Sporting, e João Mário (4,34), do FC Porto.

"Se queixas da APAF vão para CD da FPF talvez na próxima pandemia temos decisão". Indignado com a atuação das equipas de arbitragem, recentemente, em jogos do FC Porto, Sérgio Conceição avisou que irá continuar a falar sempre e quando sinta essa necessidade. O treinador dos azuis e brancos disse ainda não estar preocupado com as queixas/participações que a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) apresente junto do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol.
"Quero saber se a APAF me vai meter mais um processo ou se vai olhar para o trabalho que é feito em campo de quem tem de olhar", disparou o treinador do FC Porto, a propósito da arbitragem de Tiago Martins no dérbi portuense contra o Boavista, recentemente, no qual os dragões se queixaram de penáltis por assinalar.
"Há muita falta de caráter, há corporativismo a mais em determinados setores e eu não me revejo. Nunca me vou cansar de falar, podem-me pôr os processos que quiserem que eu vou continuar a falar de forma direta e frontal", garantiu Sérgio Conceição.
Para o antigo futebolista Pedro Henriques, Sérgio Conceição "não ganha nada com o assunto". "Acho que houve falta de competência. Eu acho que é mais por aí".
Em relação à "questão da impunidade ou não", Pedro Henriques sublinha que "se as queixas vão para o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, se calhar, na próxima pandemia é capaz de haver uma decisão".
"Essa é que a parte que é triste no futebol português", lamenta o antigo jogador, em declarações na Sport TV, referindo que isto é "ridículo e é tão ridículo que dá vontade de rir".
Criticando a atuação do Conselho de Disciplina, Pedro Henriques refere ainda que, em relação às palavras de Sérgio Conceição sobre "corporativismo", este considera que é provável que exista no setor da arbitragem.
"Isso não me choca nada. É capaz de haver. Há em outros setores também. Não vejo razão para que não possa haver também na arbitragem", sustentou Pedro Henriques, mencionando que, a seu ver, "há falta de competência".
"Se calhar, o avançado quando não foi competente não joga de seguida. O árbitro joga. Essa é que é a questão. Não vejo isso sobre a questão da impunidade", acrescentou Pedro Henriques.
A esse respeito, o antigo futebolista revelou ainda que "ela existe e enquanto o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol funcionar como funciona..."
Para o ex-futebolista português Pedro Henriques, "levam o futebol a brincar e cá andamos todos contentes". E isso deixa o antigo jogador desagrado.

1 comentário:

  1. O Pedro Henriques não está preocupado com a falta de qualidade dos árbitros, nem com o facto de estes poderem errar consecutivamente sem qualquer consequência para a sua carreira. Também lhe parece normal o corporativismo e que se defenda o indefensável. Para o Pedro Henriques o problema está em que o treinador Sérgio Conceição não seja punido de imediato, não importa o conteúdo das suas palavras nem a forma, importa que seja imediatamente punido. É este o nível da opinião que faz doutrina no OCS que vive exclusivamente do futebol português, a Sporttv.
    É por isso que eu sou Inácio, mas também é por esta mentalidade de merda que o futebol janais avançará em Portugal. Temos alguns profissionais do melhor que há no mundo, poucos recursos, adeptos fieis e sinceramente na arbitragem, na Comunicação Social estamos cheios de merda.

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