17 setembro 2021

"Golo anulado ao FC Porto? A lei foi alterada por causa do Sporting”; "Gostei bastante", diz defesa do Benfica sobre exibição do Ajax em...Alvalade; Tiago Tomás e Fábio Silva 'caíram' da lista da Golden Boy. Nuno Mendes, Francisco Conceição e Gonçalo Ramos permanecem

Novo corte na lista de candidatos ao Golden Boy, prémio atribuído anualmente pelo diário italiano Tuttosport para o melhor sub-21 do mundo.
Restam agora três portugueses na lista: Francisco Conceição (FC Porto), Gonçalo Ramos (Benfica) e Nuno Mendes (Paris Saint-Germain).
Tiago Tomás (Sporting) e Fábio Silva (Wolverhampton) foram retirados da lista, assim como o jovem internacional português Marco Paulo, que se encontra cedido pelo Atlético Madrid ao Famalicão.
Recorde-se que o prémio já foi entregue anteriormente a dois portugueses: Renato Sanches (2016) e João Félix (2019). Haaland (Borussia Dortmund) foi o vencedor do prémio em 2020.

"Gostei bastante". Antigo jogador do Ajax - foi lá que se lançou para o futebol, antes de rumar ao Tottenham - Jan Vertonghen seguiu atentamente o encontro entre os holandeses e o Sporting, que o conjunto de Amesterdão venceu por 5-1. Um dia depois, de visita à Cidade do Futebol, onde o Ajax treinou esta manhã, o benfiquista analisou a partida e assumiu ter gostado do que viu.
"Vi principalmente a parte inicial, porque depois tive de deitar os miúdos. Mas a primeira parte foi incrível, gostei bastante. Fiquei impressionado pela qualidade apresentada. Conheço alguns destes jogadores, pois vejo imensos jogos do Ajax", comentou o benfiquista.
"O Ajax é uma referência. Conheço bem o Sporting, mas ao ver o quão dominador foi o Ajax... E isso ficou claro no resultado. Surpreendeu-me positivamente. Foram fantásticos, com muita motivação em posse e estiveram bem taticamente. Bem, ontem foi tudo bom, mas reparei especialmente na velocidade de execução e a capacidade para estarem sempre de olho na baliza", acrescentou o belga, que se declarou como um "grande adepto" do Ajax.
"Tenho amigos lá. Estive em Amesterdão há umas semanas e comprei uma camisola para o aniversário do meu filho. Disse-lhe para escolher e ele optou pela azul. Vi que estava muito orgulhoso", finalizou.

"Golo anulado ao FC Porto? A lei foi alterada por causa do Sporting”. O golo anulado a Taremi, aos 80 minutos, marcou o empate do FC Porto na visita ao Atlético de Madrid, para a jornada inaugural do Grupo B da Liga dos Campeões. Os dragões contestaram a decisão, mas o árbitro romeno Ovidiu Haţegan acatou a indicação do videoárbitro (VAR), uma vez que o avançado iraniano tocou na bola com a mão ao cair no relvado, após o choque com Oblak.
O toque com a mão de Taremi foi “acidental”, mas foi o suficiente para justificar a decisão de anular o golo, com base numa “alteração muito recente” da “lei 12, página 98”. A explicação é do antigo árbitro Pedro Henriques, que recorda um jogo do Sporting em 2014, diante do Schalke 04. Um jogo de má memória para os leões...
A 22 de outubro de 2014, o Sporting perdeu por 4-3 em Gelsenkirchen, para a terceira jornada da Champions. Maurício foi expulso aos 33 minutos e o Schalke 04 empatou (2-2) com uma assistência de Huntelaar em fora de jogo, mas o pior estava guardado para os descontos. Estava 3-3 quando Huntelaar cabeçeou contra a cara de Jonathan Silva e um árbitro assistente, Vitali Meshkov, assinalou um toque com o braço ao lateral do Sporting. Penálti e 4-3 para o Schalke 04, que seria decisivo para os alemães seguirem em frente na Champions, com o Sporting a cair para a Liga Europa.
“Taremi toca na bola com a mão direita, quase na zona do pulso. Pela alteração da lei, este golo tem que ser anulado. A lei foi alterada por causa do Sporting, isso deu grande polémica. Uma vez, o Sporting foi eliminado numa fase de grupos pelo Schalke04 num jogo em que há um golo obtido com a mão, também sem querer”, recordou Pedro Henriques.
“Levantou-se a questão das mãos e foram os treinadores, nas reuniões em março que a FIFA organiza, que pediram isto”, continuou o ex-árbitro, ao explicar o lance na TVI24: “É uma alteração que vem dos pedidos dos treinadores”.
Reforçando que “é uma alteração muito recente”, Pedro Henriques frisou que “não conta a intencionalidade”. “Sempre que um jogador toca a bola com a mão ou o braço mesmo sem querer – e o termo [na lei] é ‘acidental’ –  e se a bola entrar diretamente ou logo a seguir (se o jogador dá mais um ou dois toques) esse golo tem que ser anulado. O árbitro não consegue ver o lance da mão, aqui o VAR tem um papel muito determinante”, insistiu.
Nesse mesmo lance, o FC Porto questionou uma eventual grande penalidade, por derrube de Oblak a Taremi. Isto porque foi na sequência da queda que o avançado iraniano tocou na bola com a mão direita. Também aqui a decisão da equipa de arbitragem foi a correta, no entender do ex-árbitro português.
“O Oblak faz uma mancha e está parado, tem a sua posição conquistada. Não se esticou para tirar a bola ao ser contornado”, explicou: “O Oblak põe-se de joelhos, faz a mancha e está parado no chão, o Taremi vai para cima dele. É diferente do lance em que o guarda-redes sai e é contornado, aí se tocam no pé do avançado é penálti”.
“Aqui não há penálti e de acordo com a alteração, página 98, lei 12, o jogador do FC Porto toca a bola involuntariamente com a bola, logo o golo é anulado. E não há penálti porque é o Taremi que estica o pé direito e vai contra o guarda-redes que tem a posição ganha, até está de joelhos, não tem que sair daquele lugar. O Oblak nem se mexe, ajoelhou e ficou”, concluiu Pedro Henriques.

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