09 agosto 2021

Alemães na 'pole' para garantirem contratação de defesa leonino; Quer investir no Benfica mas não é sócio porque não tem...conta em Portugal; Matheus Nunes mais afinado que João Mário; Rui Vitória sob pressão com pior arranque. Mulher do dono do Spartak no barulho

Em ano de centenário, o Spartak aponta ao título e à presença na Champions, o início de época está a ser complicado para a equipa liderada por Rui Vitória.O técnico soma já três derrotas em quatro jogos (com um triunfo) e igualou o pior registo de sempre num arranque de temporada. A Imprensa russa fez eco do percurso negativo do treinador português, que atingiu números estabelecidos anteriormente em 1976, sob o comando do técnico Anatoly Krutikov. Então, tal como agora, o Spartak tinha três desaires ao quarto jogo.
Rui Vitória prepara sob pressão o confronto com o Benfica, referente à segunda mão da terceira eliminatória de acesso à Champions, quer pelos resultados negativos quer pela instabilidade diretiva. Isto porque Dmitri Popov, anterior diretor-desportivo, pediu a demissão a meio do jogo com o Benfica, devido ao que considerou serem as interferências de Zarema Salikhova, mulher do dono do Spartak Leonid Fedun, e que chamou “rato” a Popov. Após o desaire com o Nizhny Novgorod (1-2), Vitória disse que o ambiente prejudica a equipa: “Não quero dizer que perdemos por fatores externos. Seria fácil usar como desculpa. Mas é errado dizer que aquilo que se passa no clube não importa. Os jogadores são pessoas, não são carros.”
A crise levou à reação dos adeptos. Um grupo de fãs do Spartak emitiu um comunicado, com um ultimato, a exigir o fim das publicações de Zarema Salikhova nas redes sociais – que têm caído mal no grupo e na Direção. Caso tal não sucedesse, prometiam “tomar medidas drásticas e duras para limpar o clube de criaturas que o parasitam”. Para já, a medida dos adeptos, que no fim do jogo gritaram contra os jogadores – “Não desonrem o Spartak”, cantaram –, surtiu efeito. Zarema Salikhova tornou privada a sua conta no Telegram.

Matheus Nunes mais afinado que João Mário. O Sporting encara a nova época sem um elemento importante na conquista do título passado: João Mário. Mas a saída do médio não só não se tem sentido, como quem o substituiu no onze leonino, Matheus Nunes, tem sido um dos destaques da equipa. João Mário era conhecido por pausar o jogo dos leões, por “nunca” perder a bola”, como chegou a dizer Amorim, e pela eficácia no passe. Ora, é nesse atributo que o luso-brasileiro está a dar nas vistas, entre outras caraterísticas individuais diferenciadoras, como a velocidade que imprime ao jogo e a capacidade de romper linhas defensivas em progressão e com drible.
Não passa em claro a contribuição de Matheus Nunes, que surgiu em grande forma na jornada inaugural, com 92 por cento de passes certos (61 conseguidos em 66 tentados, melhor até que a média de João Mário pelos leões em 2020/21, que foi de 88,8%). O antigo jogador do Ericeirense foi também o sportinguista que mais dribles tentou (cinco) e o que mais duelos homem a homem ganhou (17, nos 30 em que participou). Num parâmetro definido pelo Wyscout (plataforma de análise estatística), o médio foi também aquele que obteve melhor média de ações bem sucedidas, de entre todas as que efetuou no jogo. 76 por cento de tudo o que fez foi bem feito, ou seja, três em cada quatro ações no jogo foram pertinentes. E ninguém conseguiu média tão boa em todo o duelo. Quanto às perdas de bola, quatro, melhorou também o registo acumulado de João Mário na época passada: 8,13 por jogo.
Rúben Amorim, não passou ao lado de mais uma boa exibição do médio, e assinalou após a jornada de estreia: “Acho que cresceu muito. No ano passado tinha algumas dificuldades em jogar contra blocos muitos baixos. Está cada vez mais jogador, tem características muito boas para ser um grande jogador naquela posição e está cada vez melhor com bola. Antigamente rodava para tentar atacar, agora está muito melhor a perceber os momentos do jogo”, completando: “O Matheus estava no Ericeirense e trabalhava numa padaria. Há que dar mérito ao jogador. É humilde e acho que vai crescer muito mais. Já é português e é mais uma opção para a Seleção.”
Matheus Nunes tem clubes interessados em Inglaterra, nomeadamente o Everton. Contudo os ingleses não podem avançar para a contratação enquanto não fizerem vendas (James, Delph e André Gomes estão no mercado). Isto porque os toffees ultrapassaram o limite de perdas financeiras a três anos permitidas pela Premier League, de 105 milhões de libras (quase 124 M€), de acordo com o programa de fair play financeiro da prova (Profit and Sustainability Rules). Tanto que até agora o Everton gastou apenas 1,7 M€ em três reforços (Begovic, Townsend e Demarai Gray).

Alemães na 'pole' para garantirem contratação de defesa leonino. Está no horizonte a resolução do futuro de mais um jogador excedentário. Ivanildo está na lista de alvos do Colónia para o eixo da defesa, setor que querem reforçar após a saída do central Sebastiaan Bornauw para o Wolfsburgo, e pode avançar em breve pelo central de 25 anos do Sporting. Com efeito, as conversas pelo defesa têm sido recorrentes e o próprio quer ter a oportunidade de poder jogar na Bundesliga. Depois de quatro empréstimos consecutivos (Moreirense, Trabzonspor, Rizespor e Almería), a saída em definitivo do internacional sub-21 por Portugal é praticamente um dado adquirido, uma vez que termina contrato em junho de 2022, pelo que a partir de janeiro pode assinar livre por quem desejar. Por esse facto dar pouca margem negocial à SAD, o Sporting pode até nem obter lucro junto do Colónia, mas na derradeira chance para capitalizar com a partida do central tentará reservar uma percentagem dos seus direitos numa futura transferência. O Cagliari (Itália), Ferencváros (Hungria) e o Cádiz e Granada (Espanha), bem como vários clubes nacionais, também demonstraram interesse, mas Ivanildo quer o estrangeiro e é o Colónia que está na ‘pole position’.

“Só não sou sócio do Benfica - eu e os meu filhos - porque não tenho uma conta bancária portuguesa para pagar as quotas”. O investidor norte-americano confirmou o seu interesse em entrar no capital da SAD encarnada, mas também está ciente dos tempos difíceis por que passa a administração liderada por Rui Costa.
“Sei que existe um processo-crime. Só falarei com os responsáveis do Benfica quando eles acharem oportuno”, disse ao CM, acrescentando que quer ele, quer José António dos Santos (conhecido como ‘Rei dos Frangos’) vão “dar todo o tempo à administração da SAD”. Celebrado no dia 16 de junho no lóbi do Hotel Ritz, em Lisboa, o contrato-promessa de compra de 25% da SAD benfiquista tem um prazo de execução que termina no próximo dia 16 de setembro. Mas Textor, que não quer falar em penalidades nem em indemnizações, adianta que “existe uma cláusula que prolonga esse prazo por mais 45 dias (até novembro). “Tanto eu como o senhor Santos daremos toda a flexibilidade necessária à administração da SAD.” “Nunca entrarei no Benfica contra a vontade da administração”, adiantou Textor ao CM.
O investidor disse também que já tentou fazer-se sócio do Benfica: “Só não sou sócio do Benfica - eu e os meu filhos - porque não tenho uma conta bancária portuguesa para pagar as quotas.”
Textor fez ainda questão de esclarecer as suas relações com Luís Filipe Vieira: “Só estive com Vieira uma vez. Foi no dia 17 de junho, em que ele apareceu no escritório do senhor Santos em Torres Vedras, onde me ofereceu uma camisola do Benfica com o meu nome e mais duas com o nome dos meus filhos. Nunca mais em momento algum estive com o senhor Vieira. Nunca trocámos emails, nem SMS, nem mensagens por WhatsApp, nem telefonemas. Nem eu, nem ninguém que tenha a representação dos meus interesses.”

7 comentários:

  1. Ouve-se dizer que ele recebe contactos a toda a hora para dar uns trocaditos e não é a endesa que faz os telefonemas.

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  2. INDECÊNCIA ARBITRAL E PULHICE DA CS
    A sacanice fomentada pelos responsáveis arbitrais indígenas começou cedo. É que nem esperam pelo decorrer do campeonato. Logo no seu início começaram as provocações ao Benfica, ao ser nomeado um árbitro da AF Braga para o jogo entre o Moreirense FC, membro dessa associação e o SL Benfica, tendo como VAR uma peça de artilharia que merece a desconfiança total dos Benfiquistas. Luís Godinho, que entre alguns outros, tem sido promovido, como que levado ao colinho por Fontelas Gomes e sus muchachos – há que pagar o tributo e demonstar vassalagem a quem manda!
    Vítor Ferreira já tinha feito das suas esta pre-época ao apitar um jogo-treino do Benfica no Seixal. Agora, por “artes mágicas” foi novamente nomeado para este jogo em Moreira de Cónegos.
    Luís Godinho, sempre com excesso de rigor no que respeita a analisar lances do Benfica, foi a escolha certa para VAR, como complemento da armadilha montada ao Benfica em Moreira de Cónegos. Se um falhasse lá estaria outro para a compensação.
    E relativamente aos lances em que o Benfica foi penalizado, o “especialista” Godinho foi lesto e zeloso. Quanto àqueles em que potencialmente o Benfica tiraria vantagens, actuou de forma errática e manhosa, sub-reptícia e mesmo leviana, decidindo sempre a favor do Moreirense e contra as cores Benfiquistas.
    Com a lição bem estudada, ambos quase que conseguiram os objectivos obscuros – arredar rapidamente o Benfica da candidatura ao título ou tentar de todas as maneiras dificultá-la - de uma contra-força anti-Benfica que existe em Portugal, que tem actuado à descarada e que envolve muitos dos árbitros, observadores e quejandos da divisão cimeira do nosso futebol.
    Há que pôr um grande travão a todo este despautério. Não poderão ser somente os blogues, as redes sociais e um ou outro Benfiquista nas rádios, TV’s e jornais a dar o peito às balas numa luta desigual. Os jornais A BOLA e record, com o beneplácito dos seus directores - o sherpa dos croquetes e o bernardelho ribeiro (este, um lagarto inchado, vesgo, fanático e manhoso) - estão tomados por fulanos mesquinhos afectos e declaradamente ao serviço do sporting, com O JOGO subjugado completamente pelos portistas. Nos generalistas, o séquito destes anti-benfiquistas é imenso. Bastar-nos-á ver a quantidade de artigos e fotos que se sucedem sem parar, numa manipulação reles e asquerosa, tentando apoucar, amesquinhar denegrir e minimizar o Benfica.
    O SL Benfica, institucionalmente, através dos seus elementos – presidente, vice-presidentes e demais dirigentes – e dos órgão próprios, tem obrigatoriamente de encetar um combate sem tréguas perante uma bandalheira e uma batota infindáveis com que todas as nossas equipas são quase diariamente brindadas, e não me refiro só ao futebol.
    Uma das medidas prioritárias é colocar a BTV em canal aberto, custe o que custar, denunciando todas as arbitrariedades, suspeições, insultos e ofensas ao nosso Clube e a quem o representa. A REVOLTA tem que surgir custe o que custar. É mandatório pôr esta corja imunda na linha.
    Como é que é possível que nenhum órgão da CS se refira e dê destaque ao erro de Luís Godinho no lance em que Gonçalo Ramos é alvo de uma agressão grosseira de Artur Jorge quando se esgueirava para a baliza adversária?

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  3. Mas regressando às ocorrências em Moreira de Cónegos, pergunto:
    - será que o lance entre Waldschmidt e Artur Jorge teria o mesmo desfecho se fosse ao contrário? Artur Jorge atinge ou não atinge o Benfiquista? A realidade é que Godinho esmiuçou o lance até encontrar uma justificação para reverter a decisão do seu colega de campo. Conseguiu o que pretendia.
    - Vítor Ferreira, num instinto persecutório e bem pensado, amarelou a partir de determinada altura – momentos em que o Benfica segurava a vantagem mínima – os centro-campistas do meio-campo Taarabt, Meïte e logo depois Weigl, continuando a fazer vista grossa à agressividade incontrolável dos jogadores do Moreirense, sob a batuta desse anti-benfiquista intragável e cínico chamado João Henriques, treinador dos cónegos. Rafa também comeu pela mesma medida. Enfraquecer o nosso meio-campo e com menos um era uma medida que se tornaria prioritária para que os nossos adversários se acercassem com mais perigo da nossa baliza. Vítor Ferreira executou o “plano” na perfeição.
    - Mas as gravosas incidências do jogo não se ficaram por aqui, já que aos 75’ o “cónego” Artur Jorge ferra uma galheta ou um murro?!? na cara/pescoço de Gonçalo Ramos prendendo-o e derrubando-o quando este se esgueirava perigosamente para a área do Moreirense para receber um centro de um seu colega. Jogada feia, suja e contemplando uma clara agressão. Vítor Ferreira marcou a respectiva falta mostrando amarelo ao infractor. E o Godinho?
    Cadê o Godinho?
    Não terá visto o lance?
    Estaria distraído?
    Estaria a assobiar para o ar?
    Fechou os olhos nessa altura?
    Terá ido arriar o calhau?
    Estaria a telefonar ao Fontelas a perguntar se estava tudo dentro dos “conformes”?
    Estaria a coçar a micose?
    Não! A resposta é NÃO!

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  4. ESTAVA A VER E FEZ DE CONTA QUE NÃO VIU!
    A ÚNICA DECISÃO ACERTADA de Godinho foi a reversão da decisão do seu colega em relação ao lance protagonizado por Diogo Gonçalves. Vermelho e rua!
    Pois é!
    Diogo é jogador do Benfica e aí já não há mas nem meio mas.
    Foi a decisão certa?
    Foi!
    Mas iremos tomar em atenção quantas faltas destas ou piores farão o Palhinha e o Pepe ao longo desta época e qual será a decisão a tomar pelos Godinhos desta vida…

    Para finalizar, em relação aos 8 minutos de prolongamento além dos 90’ que foram dados pela equipa de arbitragem no jogo de ontem, significam que se o Benfica estiver a ganhar pela margem mínima poderão não ser suficientes para a equipa adversária empatar. Portanto para a próxima vez prolonguem o jogo por mais meia-hora. Pode ser que consigam fazer com que o Benfica perca pelo menos dois pontos.
    Mas já saberemos de antemão se o Benfica precisar de algum prolongamento extra para ganhar, esse não será concedido, tal como fez o Arturinho Pasteleiro quando com a pressa de acabar com um desafio onde o Benfica empatava, se esqueceu que nos curtos três minutos e que não correspondiam ao imenso tempo perdido pelo adversário, o Benfica enfiaria a bola dentro das redes ganhando assim o jogo.

    Uns “berdadeiros” artistas, esta gajada arbitral sob o comando de Fontelas Gomes!
    “Manda quem pode, obedece quem deve!”
    E assim vai a bandalheira do nosso futebol… e desporto em geral!
    MAXIMUS VERMILLUS

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  5. CONTINUA A POUCA VERGONHA
    Primeiro jogo para o campeonato, primeira vitória mas mais do mesmo em termos de arbitragem.
    De facto é inacreditável como o Benfica é constantemente prejudicado. É em todos os jogos, em quase todas as decisões.
    Eu não digo que o árbitro (mais o VAR) não tomem algumas decisões correctas. Mas nos lances de dúvida a decisão vai contra nós em 90% dos casos.
    Em primeiro lugar tenho que assinar os 13 minutos de descontos. Se estivéssemos em desvantagem ou empatados teria sido assim? Digo com certeza quase absoluta que não.
    Depois vamos aos lances mais polémicos. A expulsão de Artur Jorge é um lance discutível. O jogador toca na bola, não há dúvida, mas depois abalroa Waldschmidt. Aliás faz-lhe praticamente uma tesoura. É portanto muito discutível que o VAR intervenha. Mas já sabemos que quando é contra nós intervém sempre. Mas mesmo intervindo não percebo a decisão de anular a falta. E acho que no mínimo seria sempre amarelo.
    Depois há o lance da expulsão de Diogo Gonçalves. Imprudente? Certamente. Com intenção? Decididamente não. Eu aceito a expulsão. O que não aceito é que as decisões sejam sempre no mesmo sentido e sempre a prejudicar o Benfica. Mais uma vez o VAR interveio.
    Este prejuízo do Benfica, que parece premeditado, é evidente se virmos o lance entre o mesmo Artur Jorge e Gonçalo Ramos. Para mim há uma agressão. A bola não está e o defesa ataca Ramos na cara. O árbitro dá o amarelo (bem aqui ao ver o lance) mas curiosamente neste caso o VAR já não acha necessário intervir. Porque será? E porque será que eu não fiquei surpreendido?

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  6. quanto à arbitragem: espero ver nas restantes jornadas serem aplicados os mesmos critérios que foram usados hoje em Moreira de Cónegos. Em especial nos jogos do FC Porto e do Sporting

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  7. Com verdade desportiva o MERGULHADOR Luis Diaz tinha sido expulso com dois amarelos tantos e tantos foram os apalhaçados mergulhos

    tem aprendido com o cai cai Taremi, mas ainda não está tão afinado como o iraniano

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