10 junho 2021

"Benfica? Ninguém falou connosco. Se querermos vender? Depende da proposta"; Villarreal 'ameaça' negócio ao Sporting; Corona admite renovar ou...sair

Corona é um dos jogadores mais apetecíveis do FC Porto no atual mercado de transferências. Não só pela sua qualidade, mas também por estar prestes a entrar no último ano de contrato e de a sua cláusula de rescisão ser, durante o mês de junho, de apenas 25 milhões de euros. Sevilha e Fiorentina são os clubes que mais insistentemente têm sido apontados ao mexicano que, numa entrevista ao “Mediotiempo” abriu as portas da saída, mas também da renovação. No fundo, o extremo diz que só quer ser feliz, seja continuando no FC Porto, seja procurando um novo destino para a sua carreira. “Tenho fé de que alguma coisa vai acontecer, seja ficando no FC Porto ou saindo, quero continuar a trabalhar bem e a continuar a deixar o nome do México bem alto e o meu próprio nome também. Quero que me reconheçam como jogador. Por enquanto, estou concentrado na seleção e sinto que, se trabalhar bem, no final pode surgir algo bom para o meu futuro e o da minha família”, referiu o jogador mais antigo do FC Porto.
De acordo com aquele jornal mexicano, os responsáveis portistas já tiveram uma primeira conversa com Corona no sentido da renovação do contrato que termina em junho de 2022. Este dá a entender que poderá continuar, caso as suas condições sejam melhoradas. “Seja no FC Porto ou onde for, renovando ou não renovando e saindo, quero estar feliz e que a minha família esteja feliz. Logo se verá”, atirou o extremo, que no voltou à competição na madrugada de segunda-feira [derrota do México com os Estados Unidos], depois de dois meses a recuperar de lesão.

Villarreal 'ameaça' negócio ao Sporting. O Villarreal passou a ser a principal ameaça aos intentos do Sporting em assegurar a contratação de João Mário, que continua a preferir prosseguir a carreira no Sporting, porém, mediante determinadas condições salariais que a administração liderada por Frederico Varandas poderá não conseguir alcançar. Em causa, segundo O Jogo, está, por um lado, a intransigência do Inter de Milão em fazer mais cedências em termos financeiros, por outro, as questões salariais a propor a João Mário, mesmo aproveitando o programa “Regressar” e os descontos fiscais que pressupõe para quem volte a exercer a sua atividade profissional em Portugal, depois de ter estado emigrado.
Desde logo o Inter de Milão, nas recentes negociações intermediadas pelo agente do atleta, Federico Pastorello, fez saber que não irá baixar dos 7,5 milhões de euros (M€) pela transferência do internacional português, quando este está prestes a entrar no último ano de contrato. Os dirigentes do Inter de Milão começaram por pedir 10 M€ na primeira abordagem leonina, mas percebendo o desejo do atleta aceitaram reduzir as exigências – ainda que a entrada de outros emblemas na corrida pelo concurso do jogador tenha dado outro poder negocial ao clube de Milão, que, em 2016, adquiriu o jogador por 40 M€, além de 5 M€ por objetivos. É que o Inter de Milão, carente de dinheiro, viu também o Nice e o Villarreal como pretendentes capazes de suportar o que o Sporting não quer em termos de transferência, isto sem falar dos vencimentos.
João Mário, em Alvalade, recebe um milhão euros limpos por temporada dos cerca de 3 M€ que aufere na totalidade – o remanescente é suportado pelo Inter de Milão, ao abrigo do acordo de cedência por empréstimo – e o Sporting não tem capacidade financeira para atingir, por exemplo, metade desses honorários, quando o teto salarial é o que o jogador recebe.
João Mário voltou a Alvalade cedido por empréstimo com o Sporting a pagar somente um milhão dos cerca de três que aufere, livres de impostos, por ano presentemente. De acordo com informações recolhidas pelo jornal, João Mário até aceita baixar o ordenado, mas não de modo a perder dois terços do vencimento que tem presentemente, mesmo que o Sporting ofereça-lhe um contrato de longa duração.
É aqui que, sobretudo, o Villarreal assume-se como um competidor a ter em conta. É que além da capacidade financeira para suportar os 7,5 M€ e o vencimento na íntegra, o vencedor da última edição da Liga Europa estará igualmente na fase de grupos da próxima edição da Liga dos Campeões, além de atuar num campeonato atrativo em termos competitivos. As negociações prosseguem, mas o cenário já esteve mais desanuviado para os lados de Alvalade no que ao acordo com João Mário diz respeito.

O Benfica está interessado em Toma Basic e, pela primeira vez desde que o nome do jogador começou a fazer correr tinta, o Bordéus vem também a lume marcar posição. Ao jornal Record, o diretor desportivo do emblema francês confirma a abertura para negociar o médio, de 24 anos.
Sempre com uma postura defensiva em relação ao processo, Alain Roche aproveita até para deixar um alerta aos responsáveis encarnados e também do Nápoles, no sentido de que não deverão sequer tentar abordar o jogador sem autorização do Bordéus. “Neste momento não sabemos de nada, porque nenhum clube falou connosco. A menos que tenham falado com o jogador... Mas esse é um procedimento proibido. Se querermos vender? Depende da proposta que chegar, sabendo que o clube está à venda e que o futuro proprietário terá uma palavra a dizer”, atira, referindo-se à saída dos investidores norte-americanos King Street.
Ora, é precisamente aproveitando este período tumultuoso do clube francês – e também o facto de o jogador entrar no seu último ano de contrato – que os encarnados vão lançando a rede a Basic e com a confiança de que será possível fechar negócio por valores abaixo dos 10 milhões de euros.
Há, no entanto, concorrência de peso na jogada. Depois de ter tentado um empréstimo com compra obrigatória por 8 M€, o Nápoles já passou esse valor ao imediato, saltando assim o ano de cedência. Por outro lado, segundo o empresário do jogador, Basic também dará neste momento prioridade à Serie A, apesar de não afastar já a hipótese de rumar à Luz.

1 comentário:

  1. o corona é clarividente, mas precisou se raciocinar mais de 1 hora sobre o assunto tantas eram as alternativas

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