13 abril 2021

Leilão em Alvalade para render o máximo no mercado; "Eu podia dizer que o Jesus diz isso porque ele [Eustáquio] está contratado pelo FC Porto"; "Quando fui para o Paços, pensei: 'E agora, como é que vou voltar ao FC Porto?'";

Sérgio Oliveira concedeu uma entrevista ao site da UEFA, onde viajou pela carreira, que teve avanços e recuos, sempre com o objetivo de se impor no clube azul e branco. A atravessar o seu melhor momento, Sérgio Oliveira recorda que teve de percorrer um longo caminho para se afirmar nos dragões.
"Estou no auge da minha carreira, mas não foi fácil. Houve uma altura em que achei que não ia voltar. Quando fui para o Paços, pensei: 'E agora, como é que vou voltar ao FC Porto?' Mas continuei sempre a trabalhar da mesma forma e depois o mister Sérgio Conceição deu-me aquilo de que eu precisava. Olhou para mim e disse: 'Tu tens qualidade, mas precisas de evoluir em certos aspetos'. Queria ser uma referência do clube e o mister Sérgio teve um papel preponderante”, recordou o médio, lembrando que nem todos os futebolistas se impõem em tenra idade. 
"Nem todos podem ser como o Mbappé, que tem jogado ao mais alto nível desde os 18 anos. Isso não é normal. O normal é um percurso como o meu, com dificuldades, com empréstimos, com tudo aquilo que faz parte da evolução de um profissional e de um ser humano. Há que trabalhar todos os dias para que um dia chegue o sucesso e quando isso acontece há que continuar a trabalhar”, disse o jogador, em vésperas do reencontro com o Chelsea, da segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
Nesta entrevista ao site da UEFA, Sérgio Oliveira recorda as resistências de Sérgio Conceição, que aconselhou o médio a sair do FC Porto, uma vez que iria ter poucas oportunidades de jogar. 
"A primeira vez que trabalhei com Sérgio Conceição foi em França, no Nantes. No ano seguinte ele veio para o FC Porto e pedi-lhe para ficar na equipa. Ele disse-me que se calhar era melhor eu sair para ter mais oportunidades de jogar, porque se ficasse se calhar ia jogar pouco”, lembra. 
A persistência de Sérgio Oliveira permitiu-lhe ter uma oportunidade, concedida por Conceição. O jogador pediu ao técnico para fazer a pré-época e prometeu que “ia agarrar o lugar”. #Ele disse: 'Ok, mas tens de saber que não és a minha primeira opção'. Eu apenas disse: 'Não tenho problema com isso'. Fiz a pré-temporada e lembro-me que fiquei nove jogos na bancada. Do nada, ele chamou-me e disse-me: 'Olha, vais jogar. Confio em ti". Foi inesquecível”, conta o jogador.
“Senti que podia confiar nele e que me ia ajudar em todos os aspetos. Temos personalidades muito fortes e tivemos as nossas discussões, sempre com muito respeito, mas hoje em dia temos uma relação muito boa", referiu ainda Sérgio Oliveira. 

"Eu podia dizer que o Jesus diz isso porque ele [Eustáquio] está contratado pelo FC Porto". Jorge Jesus admitiu, nos instantes finais após o jogo de Paços de Ferreira, que Eustáquio, médio dos 'castores', deveria ser multado pelo presidente do clube nortenho pela entrada que teve sobre Weigl. O treinador do Benfica foi mais longe e acusou o jogador pacense de ter "intenção" de magoar o alemão. As declarações de Jorge Jesus têm dado que falar e Rodolfo Reis, ex-capitão do FC Porto, sai em defesa de Eustáquio, criticando o treinador das águias por ter dito o que disse.
"Tenho pena. Sou amigo do Jorge Jesus, pronto. Raramente estou com ele, podemos falar uma ou duas vezes por ano, tenho respeito por tudo aquilo que ele está a alcançar. É um homem que começou por baixo e alcançou tudo com o trabalho dele. Mas agora foi uma vergonha, uma autêntica vergonha", acusou Rodolfo Reis, dizendo que o treinador encarnado "não pode dizer o que disse de um profissional de futebol". "Se virmos o lance, o Eustáquio perde a bola e depois tenta ganhar a bola de uma maneira que pode, sim senhor, partir a perna ao jogador do Benfica mas sem intenção", acrescentou.
Rodolfo Reis referiu ainda estar incrédulo com a reação de Jorge Jesus. "Fico muito zangado com o Jorge Jesus. Ele não pode dizer isto. Nunca mais na vida pode dizer isto", salientou, acrescentando que "Jorge Jesus tem responsabilidades" como figura mediática que é. E por isso, Rodolfo Reis acha que o técnico encarnado não deveria ter tido o que disse após o jogo da Mata Real.
"Eu podia dizer que o Jesus diz isso porque ele [Eustáquio] está contratado pelo FC Porto. Não é verdade mas eu podia dizer. O Jesus viu a jogada. Ele não pode dizer que vai para partir", sustentou, insistindo que Jorge Jesus "não pode dizer" o que disse. "O Jesus meteu água. E se aqui estivesse eu dizia-lhe que ele meteu água e nojo. É verdade. O Jesus não pode dizer isto de um miúdo", lamentou o antigo capitão dos azuis e brancos, acreditando que Jorge Jesus acabará por pedir desculpa pelo que disse sobre o jogador Eustáquio.
"Ele disse que o jogador tem que ser multado. Ele não estava nele. Condeno totalmente o que ele disse. Não é o nojo da pessoa. Vou ao meu dicionário", referiu ainda Rodolfo Reis, na CMTV, justificando o sucessivo uso da palavra "nojo" para se dirigir aos comentários de Jorge Jesus, argumentando que é a forma de falar no Porto.
"Foi uma boa expulsão. Aliás, se eu fosse presidente ou treinador do Paços multava-o [Stephen Eustáquio]. Prejudicou a equipa e jogada que ele fez ao Julian [Weigl] não é de profissional. É nitidamente com a intenção de magoar o Julian. É bem expulso. Esta jogada já não acontece muito no futebol", afirmou Jesus, na entrevista rápida à SportTV, instantes depois de terminar a partida que o Benfica venceu por 5-0.

Leilão em Alvalade para render o máximo no mercado. O Sporting dá a saída de Nuno Mendes no verão como um dado adquirido, mas quer fazer o melhor negócio possível. Em curso, apurou o jornal CM, está uma espécie de leilão: o interessado que pagar mais leva o lateral-esquerdo.
Nuno Mendes tem uma cláusula de rescisão de 70 milhões de euros, mas os dirigentes leoninos sabem que é impossível algum clube pagar essa verba pelo defesa, em virtude das quebras de receita motivadas pela Covid-19. Apesar disso, os leões tentarão esticar ao máximo o valor.

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