27 fevereiro 2021

Contestação sobe de tom: "Vi€ira demite-te ou matamos-te"; "Desejo muita sorte ao Adán e ao Feddal mas só depois deste jogo"; JJ já vence menos que Rui Vitória

Com a derrota ante o Arsenal, por 3-2, que resultou na eliminação nos 16 avos de final da Liga Europa, o Benfica segue na pior série de jogos sem vencer da temporada (antes empatou com Farense, Arsenal e Moreirense) e olhando ao desempenho em 2021, são 15 partidas com apenas... cinco triunfos. Este é um andamento negativo que Jorge Jesus pretende alterar, mas que resulta de uma escassez de êxitos que coloca em causa a temporada encarnada sob a batuta do treinador que já perde no duelo com quem lhe sucedeu em 2015: Rui Vitória.
A história trata do passado, mas a sua compilação justifica o presente e abre caminhos para o futuro pelo exemplo anterior. Muitos foram os treinadores que trabalharam de águia ao peito e, com mais ou menos jogos, a percentagem de vitórias mostra a qualidade dessa passagem. Czeizler surge no topo da lista de mais vitoriosos, com 80,5 por cento de triunfos, e no top-10 entram apenas dois portugueses: Fernando Cabrita (69,8) e Rui Vitória (68,3).
Jorge Jesus surge no 11º. lugar, a uma distância muito curta, com 68,2, percentagem esta que seria de 68,4 se a equipa tivesse mantido a vantagem no marcador que chegou a ter no jogo em Atenas ante o Arsenal. Porém, os gunners deram a volta aos acontecimentos e aplicaram mais uma derrota às águias, a somar também ao currículo do seu atual treinador que é, na história encarnada, aquele que mais jogos orientou (358) e o que mais triunfos alcançou (244) ao longo das seis épocas completas e da atual no comando do plantel benfiquista. Porém, da divisão do número de triunfos pelas partidas realizadas resulta um percentual inferior ao de Rui Vitória e, até pouco, superior ao alcançado por Bruno Lage (67,1).
Os números de Jorge Jesus são afetados sobremaneira pelo desempenho atual da equipa que venceu apenas 19 dos 37 encontros disputados, resultando daí o atraso no campeonato para o líder Sporting de 15 pontos, a perda da Supertaça e eliminação da Taça da Liga e da Liga Europa, restando a Taça de Portugal e o jogo a jogo na Liga NOS. Ou seja, o plantel benfiquista venceu apenas 51,3 por cento dos jogos e, embora seja este um parcial em construção, marca claramente uma fronteira para as anteriores passagens do técnico pela Luz, com os 65,3 por cento de 2011/12 como rendimento mais baixo.
A dimensão do problema percebe-se também numa análise ao milénio em curso. O registo atual do Benfica de Jorge Jesus é o terceiro pior, atrás de 2007/08 (44%) e 2001/02 (49%) e mesmo situando a janela de análise apenas nos primeiros 37 jogos de uma temporada, o atual é o segundo registo mais negativo em percentagem de triunfos, atrás de 2001/02 (48,6).

"Sporting está cheio de confiança, mas o FC Porto é o FC Porto". Já lá vão mais de cinco anos desde que Cristian Tello disse 'adeus' ao FC Porto, equipa que representou durante temporada e meio, por empréstimo do Barcelona. No entanto, o internacional espanhol continua a seguir atentamente a atualidade dos dragões.
Em entrevista concedida à edição deste sábado do jornal A Bola, o agora jogador do Betis garante que ficou para "sempre ligado ao clube", e confessa: "Ver o FC Porto campeão enche-me de felicidade".
Por isso mesmo, o avançado de 29 anos diz acreditar que o conjunto orientado pelo também ex-dragão Julen Lopetegui será capaz de derrotar o Sporting, no tão aguardado Clássico da 21.ª jornada da I Liga, e relançar a luta pelo título.
"Vai ser um jogo muito renhido, o Sporting está num grande momento, cheio de confiança mas o FC Porto é o FC Porto. Uma equipa que vai estar até ao final na luta, procurando reduzir pontos e conquistar a liderança", afirmou.
"Desejo muita sorte ao Adán, guarda-redes que dá pontos, e ao Feddal, dois grandes colegas, mas só depois deste jogo", acrescentou, mostrando-se, ainda, crente de que Moussa Marega e Jesús Corona irão fazer "a diferença" no duelo com os leões, e aconselhando "cuidado com Pote".

Tarjas com ameaças de morte a Vieira colocadas junto ao estádio da Luz. Continua o clima de contestação em relação à presidência de Luís Filipe Vieira. Desta feita, os protestos subiram de tom com a afixação de tarjas no estádio da Luz com ameaças de morte ao presidente do Benfica e à família.

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